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quinta-feira, 13 de maio de 2021
segunda-feira, 3 de maio de 2021
sexta-feira, 30 de abril de 2021
quarta-feira, 21 de abril de 2021
quinta-feira, 15 de abril de 2021
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
sábado, 17 de outubro de 2020
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
Leminski do Dia
Em Curitiba, o encontro foi na sede do Dascisa. Oito anos depois, Leminski escreveria a biografia de Trótski - 'A Paixão Segundo a Revolução' (Editora Brasiliense). No dia dessas fotos, como lembra Alfeo Capellari, o poeta distribuiu cópias do poema que escreveu para os trotskistas, intitulado 'À Liberdade e Luta: “Me enterrem com os trotskistas / na cova comum dos idealistas / onde jazem aqueles / que o poder não corrompeu / Me enterrem com meu coração / na beira do rio / onde o joelho ferido / tocou a pedra da paixão”. As fotos são do Nilo Kaway Jr. fotógrafo e um dos fundadores do jornal Estrada Franca.
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
Paulo Leminski 76
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domingo, 23 de agosto de 2020
sexta-feira, 21 de agosto de 2020
Maringas Maciel e o Leminski do Dia
'cinza como o uniforme do Stalin, gelada como a alma do Drácula'
Paulo Leminski, descrevendo Curitiba num dia como hoje
quarta-feira, 29 de julho de 2020
segunda-feira, 20 de julho de 2020
Leminski do Dia
Meus amigos
quando me dão a mão
sempre deixam
outra coisa
presença
olhar
lembrança-calor
meus amigos
quando me dão
deixam na minha
a sua mão
quando me dão a mão
sempre deixam
outra coisa
presença
olhar
lembrança-calor
meus amigos
quando me dão
deixam na minha
a sua mão
quinta-feira, 28 de junho de 2018
terça-feira, 13 de março de 2018
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
Leminski do Dia
"Das coisas
que fiz a metro
todos saberão
quantos quilômetros
são
Aqueles em centímetros
sentimentos mínimos
ímpetos infinitos não?"
"Das coisas
que fiz a metro
todos saberão
quantos quilômetros
são
Aqueles em centímetros
sentimentos mínimos
ímpetos infinitos não?
quinta-feira, 22 de junho de 2017
Leminski do Dia
Aos 17
anos todo mundo é poeta, junto com as espinhas da cara, todo mundo faz poesia.
Homem, mulher, todo mundo têm seu caderninho lá dentro da gaveta, e têm os seus
versinhos que depois ele joga fora ou guarda como mera curiosidade. Ser poeta
aos 17 anos é fácil, eu quero ver alguém continuar acreditando em poesia aos 22
anos, aos 25 anos, aos 28 anos, aos 32 anos, aos 35 anos, aos 40 anos, eu estou
com 41, aos 45 anos, aos 50, aos 60 anos, até você encontrar um poeta, por
exemplo, como Drummond ou como o admirável Mário Quintana que são poetas que
estão fazendo poesia há mais de 60 anos e há mais de 60 anos que a poesia é o
assunto deles. Então eu acho que 90%, mais! 99% dos poetas que estão fazendo
poesia hoje, daqui a dez anos eles vão estar fazendo outra coisa, porque vem a
vida, vem os filhos, vem preocupações com dinheiro, vem as ambições do consumo,
vem a necessidade de comprar isso, comprar aquilo, de adquirir uma casa na
praia e tal, e tudo começa a se tornar mais importante do que a poesia. A
poesia é uma espécie de heroísmo, você continuar ao longo dos anos acreditando
nessa coisa inútil que é a pura beleza da linguagem, que é a poesia, é um
heroísmo, é uma modalidade quase, às vezes eu gostaria de acreditar, de
santidade. É uma espécie de santidade da linguagem. Porque a poesia não vai te
fazer rico de jeito nenhum, é muito mais fácil você abrir uma banquinha e
vender banana do que fazer poesia. Quer dizer, para você continuar acreditando
em poesia é preciso muita santidade.
Paulo Leminski em Ervilha da Fantasia
terça-feira, 16 de maio de 2017
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