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quarta-feira, 5 de julho de 2023

domingo, 11 de abril de 2021

Fernando Pessoa do dia

Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.

quinta-feira, 25 de março de 2021

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Enjoy the Silence

 Não digas nada!

Nem mesmo a verdade

Há tanta suavidade em nada se dizer

E tudo se entender —

Tudo metade

De sentir e de ver…

Não digas nada

Deixa esquecer


Talvez que amanhã

Em outra paisagem

Digas que foi vã

Toda essa viagem

Até onde quis

Ser quem me agrada…

Mas ali fui feliz

Não digas nada.


Fernando Pessoa, in “Cancioneiro”

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

À FD um pouco de Fernando Pessoa

 "Quando te vi, amei-te já muito antes.

Tornei a achar-te quando te encontrei.

Nasci pra ti antes de haver o mundo.

Não há coisa feliz ou hora alegre

Que eu tenha tido pela vida fora,

Que não o fosse porque te previa,

Porque dormias nela tu futuro,

E com essas alegrias e esse prazer

Eu viria depois a amar-te."


quarta-feira, 10 de junho de 2020

Fernando Pessoa do dia

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis


segunda-feira, 9 de julho de 2018

"A vida é a hesitação entre uma exclamação e uma interrogação. 
Na dúvida, há sempre um ponto final"

terça-feira, 3 de julho de 2018

Fernando Pessoa do Dia

"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"


segunda-feira, 11 de junho de 2018

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Fernando Pessoa do dia

Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.

Cada momento mudei.

Continuamente me estranho.

Nunca me vi nem acabei.

De tanto ser, só tenho alma.

Quem tem alma não tem calma.

Quem vê é só o que vê,

Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,

Torno-me eles e não eu.

Cada meu sonho ou desejo

É do que nasce e não meu.

Sou minha própria paisagem;

Assisto à minha passagem,

Diverso, móbil e só,

Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo

Como páginas, meu ser.

O que segue não prevendo,

O que passou a esquecer.

Noto à margem do que li

O que julguei que senti.

Releio e digo: “Fui eu?”

Deus sabe, porque o escreveu.