Mostrando postagens com marcador #Drummond. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #Drummond. Mostrar todas as postagens
domingo, 22 de janeiro de 2023
sábado, 17 de dezembro de 2022
quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
quarta-feira, 7 de dezembro de 2022
segunda-feira, 31 de outubro de 2022
sábado, 12 de março de 2022
terça-feira, 25 de janeiro de 2022
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
terça-feira, 2 de novembro de 2021
domingo, 31 de outubro de 2021
domingo, 17 de outubro de 2021
quinta-feira, 11 de março de 2021
terça-feira, 10 de novembro de 2020
Drummond do Dia
Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
quinta-feira, 31 de outubro de 2019
Drummond do Dia
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.”
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.”
segunda-feira, 8 de abril de 2019
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
terça-feira, 9 de outubro de 2018
terça-feira, 13 de março de 2018
Drummond do Dia
O amor antigo
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda a parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
– Carlos Drummond de Andrade, no livro “Amar se aprende amando”. 1987
Assinar:
Postagens (Atom)