O juiz herói anticorrupção da Lava Jato hoje faz emenda para salvar PEC pró-crime.
O procurador herói da Lava Jato hoje está cassado e é chacrete de ato golpista.
O inocente perseguido pela Lava Jato hoje brilha na ONU e é elogiado no mundo todo.
A história fez justiça.
Eduardo não "ameaça" - ele "diz", segundo a mídia brasileira. Eduardo não "conspira" - ele "se reúne", segundo a mídia brasileira. Eduardo não "fugiu" - ele "viajou", descreve a mídia brasileira. Nikolas não "faz motim" - ele é "fenômeno", diz a mídia brasileira. Nikolas não "trama golpe" - ele "protesta", diz a mídia brasileira. Jair não "viola a lei" - ele é "silenciado", insinua a mídia. A embaixada não "ameaça" - "posta", descreve a mídia. Donald não "desrespeita" - ele "define tarifa", diz a mídia. Já Lula não "protege" - ele "ataca" ao defender a soberania, diz a mídia. Lula não "respeita o Brasil" - ele "não negocia", diz a mídia. E Alexandre não "julga" ele "exagera", diz a mídia. O STF não "resiste" - ele "se insatisfaz", segundo a mídia. E o Brasil não está "sob golpe" - é "polarizado", diz essa mídia.
A mídia inventou mal-estar no STF para isolar Alexandre de Moraes e respaldar estratégia golpista dos bolsonaro.
E Gilmar Mendes desmentiu.
A mídia creditou o fim do motim na Câmara a acordo para votar pautas da extrema-direita de impunidade a bolsonaristas.
E Hugo Motta desmentiu.
A mídia alardeou assinaturas da oposição para viabilizar manobra de impeachment de ministro do STF.
E Davi Alcolumbre desmereceu.
A mídia mantém vivo o extremismo para subjugar o Brasil à custa da democracia.
E o país diz não.
Existe uma articulação em andamento da extrema-direita com a mídia amiga e setores do legislativo para atenuar crimes do bolsonarismo e reabilitar o nefasto líder da seita.
A mídia opera como normalizadora de absurdos para abrandar a opinião pública, destituir atos ilegais de gravidade e, assim, gerar tolerância e empatia com criminosos.
O Brasil escaldado pela Lava Jato e golpes de ontem e hoje não pode aliviar para esse jornalismo cretino planejado para projetar a escória como alternativa a um governo popular.
Não se enganem: a frequência da anistia, da ficha limpa e do semipresidencialismo na pauta é ato político premeditado dessa mídia vassala da direita e do mercado.
O Brasil progressista, humanitário, justo e trabalhador deve repelir não só o conteúdo desses arranjos golpistas, mas quem irriga de lixo esse esgoto antipopular e nacional.
Sem anistia.
