quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009





Música

Uma dica para quem quiser adquirir o recém-lançado álbum do U2 Under a Bloody Red Sky, compre o box. Ele vem com CD e DVD ambos remasterizados numa caixa bem bonita contendo um encarte com diversas fotos do lendário show de 5 de junho de 1983. Aliás essa apresentação esteve prestes a não acontecer: chovia muito nas montanhas rochosas do Colorado. A organização do espetáculo quis adiar o evento, mas quando viu que milhares de fãs caminharam quilômetros debaixo de chuva para assistir ao show, desistiram. Que bom. O que se vê é um espetáculo. Um dos shows mais memoráveis da carreira da banda. Talvez o primeiro grande show do U2 na terra de Tio Sam. Nesta versão há cinco músicas que não constavam na versão em VHS.





Essa daqui é prime: conseguir outro show histórico da banda. Desta feita, realizado num festival na Alemanha, dois meses depois da gravação do Primo Rico (como bem definiu Mario Marques do Caderno JB a comparar o badalado lançamento de Under a Bloody Red Sky com este simples registro de uma televisão da Alemanha). Apesar do lançamento não receber a devida atenção da mídia, talvez por conta da baixa qualidade de áudio e vídeo, a apresentação é boa pelo valor histórico: mostra a banda absolutamente desconhecida do público alemão. Dá para notar que o hábito do vocalista Bono Vox tirar fãs para dançar vem de longe (mas duvido que ele imaginasse, em pleno verão europeu de 83, que 23 anos depois encontraria uma certa Katilce e todo o seu rebolado num verão brasileiro...). O repertório é praticamente o mesmo do disco gravado no Red Rocks Anphietheatre. Vem com 13 músicas e a platéia estima da em seis mil pessoas parece gostar do que vê naquele que deve ter sido a primeira apresentação do U2 na Alemanha.

Do Clube

Esse post é em homenagem ao amigo Sávio de Tarso, aniversariante do dia. Com a oração de que todos os seus bons projetos caminhem em Paz.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A Feira Terça na Calixto


A Feira Terça na Calixto

O glamour está no sábado, claro. É o dia em que a Praça se veste, se pinta e se transforma para receber povos e tribos. Todos a fim das relíquias, das tendências multiculturais que circundam a Feirinha da Benedito Calixto.

Mas há outra feira naquela praça. Com menos fama, mas de muita importância para quem vive por ali. A feira livre da Calixto de tudo tem um pouco: começa com o dueto mais famoso das feiras paulistanas: pastel e caldo de cana passando pela variedade e fartura das tradicionais feiras das grandes cidades.

Na descida, à frente da barraca das bananas, ficava a minha florista predileta. Mas ela não vai mais: se deu bem, acertou uma quina gorda da MegaSena e vazou. Sorte dela.

Voltando a feira, até a esquina com a rua Teodoro Sampaio existem 30 barraquinhas e as minhas favoritas são: a do Lori, fruteiro de prima qulaitê; Lorival de Araújo tem 40 anos mora na zona sul de São Paulo e é feirante há 20 aos. Só na BC está há 10, desde quando ela se fixou por ali. Boa gente, absolutamente rock n roll, ele me diz que ser feirante é seu trabalho e sua diversão: “Assim são os meus dias, falando com as pessoas, atendendo, sorrindo, brincando...
“Mas é um trabalho como outro qualquer”, garante.



Continuando a descida, compro as verduras na banca do Duvido, a quem sempre desafio duvidando se acha mesmo um brócolis pequeno, o Tomatero Parmerense onde consigo aqueles italianos pouco ácidos, especial pros molhos e lá embaixo a canela em rama (pra ser usada na hora da fritura do peixe; a dica é deixar fervendo até depois do preparo do prato pois o cheiro da canela ajuda a tirar o da fritura. Mas não esqueça da água fervendo) e peixe. Ali encontro meu querido Alex, SangueBom, Freitas e as pescadas são as mais pedidas por mim. Alex Sandro Freitas é uma figuraça. Esse morador da zona leste de São Paulo, sempre de bom humor, esforça-se pelo bom atendimento. Há 10 anos na profissão, há um na BC, ele não reclama de acordar às 11 da noite todos os dias para começar outra jornada de trabalho: “É minha vida, gosto dela”, diz. “Isso aqui é tudo de bom”, diz apontando para as dezenas de barraquinhas coloridas cheias de alimento e vida que ficam no seu horizonte.


É esse o cardápio de hoje à noite. Pescada branca temperada no sal, limão, tomilho e alecrim. Fritarei o bicho após enrolá-lo na farinha de trigo. Arroz branco acompanhado de brócolis e milho verde. Já é.

A Feira, a outra, é de Terça na Calixto




Do Clube:
Receber um amigo em casa é sempre gratificante. Quando se trata de um grande amigo, daqueles gigantes mesmo, é sensacional. Ainda mais com o agravante da distância e do tempo que teimam em querer separar algo que foi juntado pelos bons ventos. Fhabyo Matesick estará entre nós hoje. A ele, e aos amigos da feira de terça, a homenagem deste post.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Futebol de Botão


Futebol de Botão


Em fevereiro se comemora o mês do botonista. Botonista é aquele que joga futebol de mesa ou o popular futebol de botão. No último final de semana uma iniciativa chamou a atenção: ao lado do Museu do Futebol (um lugar incrível que fica sobre as sagradas arquibancadas do Estádio do Pacaembu, em São Paulo, e que em outro post trataremos com o devido merecimento) foram colocadas algumas mesas onde os amantes da bolinha se encontraram para divulgar, ensinar e promover a atividade. Deu certo, boa parte da imprensa esteve no lugar e nesta semana devem pipocar matérias sobre ao assunto.

Na Band, o PFC do Bandsports deve apresentar uma bela matéria. Também há a possibilidade de emplacarmos uma reportagem no Jornal da Band (avisaremos para que todos possam assistir). Desde já o agradecimento a Julio Paterno, ao José Farah, à família Buratini (que se dedica ao futebol de mesa há quatro gerações), ao Edu Botões e a todos aqueles que lá estiveram para prestigiar o evento.
Em tempos de jogos eletrônicos e videogames super avançados (e muito violentos, também), um jogo lúdico, de paz, entretendo tanta gente nos dá muita alegria. Afinal o futebol de botão é democrático: todos podem jogar: da criança ao adulto, não há barreiras.
Esse post é minha homenagem à família de Luis Mendes que sempre nos acolhe em sua confortável sala de estar para jogarmos algumas boas partidas no privilégio do convívio familiar; regadas a muita alegria, algumas pizzas e gelados copos de cerveja.

Na foto meus dois times dos sonhos do CORITIBA:

Rafael; André, Gomes, Heraldo, Fedato e Almir; Marildo, Aladim, Carlos Albero Dias, Alex, Duílio; Lela e Edson.

Jairo; Rafinha , Dida, Hidalgo e Gomes ( sim duas vezes pq foi ele quem levantu Taça de Ouro de 85), Vica e Hermes; Freitas, Dirceu e Kruguer; Serginho, Tostão e Índio.

Vale lembrar que a maioria deles não jogou juntos no plano terreno, diríamos assim, porque é fato que Duílio e Alex fizeram tantas tabelinhas que estão marcadas no Cosmos. Também está gravado nas estrelas o quanto Aladim e Lela assombraram torcidas interplanetárias com jogadas magistrais: um com a elegância, outro com os trejeitos.

E como se esquecer das saídas de bola de Hermes e Viça? Servindo ao semideus Kruguer que entregava ao príncipe Tostão abençoando tudo isso nos mais belos gols de Índio. Aqui e fora daqui.

Pra você que gosta, gostou ou mesmo nunca teve a curiosidade de conhecer o Futebol de Mesa eis dois sites chapa quente:

www.futeboldemesanews.com.br/
http://www.futmesa.com.br/

domingo, 15 de fevereiro de 2009






Música e Fé Futebol Clube


Seja sincero comigo e concorde que o título/nome Música e Fé Futebol Clube simplifica boa parte de nossa vida. A minha define por completo. Esse mix de som, crença, paixão e diversão é o quadripé de meia-cancha na medida exata de meus dias. Não há nada que faça que não seja embasado nisso. Escrevo ao som da inspiração. Sabia que o momento era tão especial que precisava registrá-lo. Eis, pois: Acabo de adquirir o box CD/DVD do U2- Under a Blood Red Sky.



Foi meu primeiro LP da banda. Comprei-o na Brunetti Discos da Rua XV de Novembro, quase na frente do Bondinho, em Curitiba. Devia ser 1985, aquele ano mágico. Ouvia no aparelho que minha amada mãe me presenteou, anos antes; tinha duas caixinhas separadas, colocava uma em cada canto da sala e me divertia muito com essa possibilidade. Este disco marcou muito minha vida (garanto que a de todo mundo que foi ao show naquele chuvoso 5 de junho de 83 nas rochosas montanhas do Colorado, nos USA) e hoje poder assisti-lo com som e áudio digital vinte e tantos anos depois é sensacional.

Só havia visto partes do VHS que chegou a minhas mãos quase uma década depois e, à época já estava obsoleto, – ainda que esta palavra nem existisse pelos idos de 93 quando já queríamos experimentar a digitalização dos vídeos com a sensível (e muito desejada) melhora de som e imagem. Esperei muito por isso pra reviver o começo de tudo, sim, foi a partir de Under que aprendi a amar a música como um todo. Ali, pela primeira vez, consegui distinguir todos os elementos dela durante uma canção, ouvindo cada riff, cada batida no tom tom, cada levada do baixo é que consegui separar na alma cada instrumento....

Nunca mais ouvi música do mesmo modo. Nunca mais escutei música do mesmo jeito. E hoje tendo a possibilidade de assistir a um registro histórico da banda, de uma geração, de mim mesmo é gratificante. E aí volta a fé, na medida da gratidão ao Ser Supremo pela oportunidade de poder conhecer, gostar e acompanhar determinada banda, gênero musical. Ser agradecido a Deus por essa benção de gostar de algo e estar próximo a ele. Um show. É apenas um show, mas representa uma gama de emoções, sensações. Vê-lo pela primeira vez, como queria ter visto há tanto tempo é lindo. E milagroso. Porque o velho se fez novo de novo. Remasterizado com som e imagem que falam direto ao coração. O que era de absoluta ciência, consciência se transforma no inédito, daqueles de dar frio na barriga. Ora, sou homem de ter frio na barriga essas horas? Sou.


Obrigado aos grandes amigos que fomentaram esse amor pela música. Dos primeiros acordes no contra-baixo de Gilmar Leis, o pedra 90, às dicas de Nelitom, Ocheds, Patão. Nos primórdios com Dico & Zé; na Cia de Rosinha e tantos que vieram e se apresentaram como amantes da boa melodia, aos grandes monstros como Gudryan, Fhabynho e Fer, Bianchini, Neyzinho, Lindão; aos inenarráveis Simão, Beto e Dilago. Nelsinho, Lucas e os shows inesquecíveis do Aeroanta, Coração Melão, Circulo Militar, etc e tais sempre sob a batuta de Bório e Tusca. Lobão de olho em tudo e Simone atenta pra depois no Beto, a melhor Batata. Aos de agora e sempre Vaz, Molina e LuisãoH. Jorges, Gersoson, Little John, Graciano e JNunes. Pé, o Grande e outras bands. Ao fortíssimo Ligun. Aos meus pais que sempre me incentivaram e ensinaram sobre a boa música e aos tantos quantos por meus ouvidos fizeram passar algo que marcou na minha alma.




Neste espaço sideralmente virtual quero compartilhar com vocês um pouco desse quadrilátero: Música pra falar de acordes e suas nuances. Passar e repassar dicas de shows, discos, DVDS, matérias, filmes, vídeos etc e tal. Fé pra falar da alma, suas virtudes, necessitudes. Afinal a fé não costuma faiá. Futebol porque já diria Nelson Rodrigues: ele é a coisa mais importante dentre as coisas menos importantes; porque o mundo é uma bola.A bola roda e o mundo gira. Em torno dela. Clube porque a vida às vezes parece mesmo uma festa. E festa é no feminino. Mas na maioria das festas você não será convidado e não vai se divertir. Mas pode estar pagando a conta... Esse post é em homenagem À Musica (U2 Under a Blood Red Sky); à Fé no agradecimento a Deus pela dádiva de compartilhar momentos bons; ao Futebol: Vai Coritiba! Vencer é o teu destino. Vives na glória, no Alto da Glória; ao Clube: dos amigos da arte e ao Marco, o melhor ex-estagiário do mundo, que me incentivou a abrir este pedacinho de letras juntas.








Música e Fé Futebol Clube






Seja sincero comigo e concorde que o título/nome Música e Fé Futebol Clube simplifica boa parte de nossa vida. A minha define por completo. Esse mix de som, crença, paixão e diversão é o quadripé de meia-cancha na medida exata de meus dias. Não há nada que faça que não seja embasado nisso. Escrevo ao som da inspiração. Sabia que o momento era tão especial que precisava registrá-lo. Eis, pois: Acabo de adquirir o box CD/DVD do U2- Under a Blood Red Sky.












Foi meu primeiro LP da banda. Comprei-o na Brunetti Discos da Rua XV de Novembro, quase na frente do Bondinho, em Curitiba. Devia ser 1985, aquele ano mágico. Ouvia no aparelho que minha amada mãe me presenteou, anos antes; tinha duas caixinhas separadas, colocava uma em cada canto da sala e me divertia muito com essa possibilidade.
Este disco marcou muito minha vida (garanto que a de todo mundo que foi no show naquele chuvoso 5 de junho de 83 nas rochosas montanhas do Colorado, nos USA) e hoje poder assisti-lo com som e áudio digital vinte e tantos anos depois é sensacional. Só havia visto partes do VHS que chegou a minhas mãos quase uma década depois e, à época já estava obsoleto, – ainda que esta palavra nem existisse pelos idos de 93 quando já queríamos experimentar a digitalização dos vídeos com a sensível (e muito desejada) melhora de som e imagem. Esperei muito por isso pra reviver o começo de tudo, sim, foi a partir de Under que aprendi a amar a música como um todo. Ali, pela primeira vez, consegui distinguir todos os elementos dela durante uma canção, ouvindo cada riff, cada batida no tom tom, cada levada do baixo é que consegui separar na alma cada instrumento....




Nunca mais ouvi música do mesmo modo. Nunca mais escutei música do mesmo jeito. E hoje tendo a possibilidade de assistir a um registro histórico da banda, de uma geração, de mim mesmo é gratificante. E aí volta a fé, na medida da gratidão ao Ser Supremo pela oportunidade de poder conhecer, gostar e acompanhar determinada banda, gênero musical. Ser agradecido a Deus por essa benção de gostar de algo e estar próximo a ele. Um show. É apenas um show, mas representa uma gama de emoções, sensações. Vê-lo pela primeira vez, como queria ter visto há tanto tempo é lindo. E milagroso. Porque o velho se fez novo de novo. Remasterizado com som e imagem que falam direto ao coração. O que era de absoluta ciência, consciência se transforma no inédito, daqueles de dar frio na barriga. Ora, sou homem de ter frio na barriga essas horas? Sou.



Obrigado aos grandes amigos que fomentaram esse amor pela música. Dos primeiros acordes no contra-baixo de Gilmar Leis, o pedra 90, às dicas de Nelitom, Ocheds, Patão. Nos primórdios com Dico & Zé; na Cia de Rosinha e tantos que vieram e se apresentaram como amantes da boa melodia, aos grandes monstros como Gudryan, Fhabynho e Fer, Bianchini, Neyzinho, aos inenarráveis Simão, Beto e Dilago. Nelsinho, Lucas e os shows inesquecíveis do Aeroanta, Coração Melão, Circulo Militar, etc e tais sempre sob a batuta de Bório e Tusca. Lobão de olho em tudo e Simone atenta pra depois no Beto, a melhor Batata. Aos de agora e sempre Vaz, Molina e LuisãoH. Jorges, Gersoson, Little John, Graciano e JNunes. Pé, o Grande e outras bands. Ao fortíssimo Ligun. Aos meus pais que sempre me incentivaram e ensinaram sobre a boa música e aos tantos quantos por meus ouvidos fizeram passar algo que marcou na minha alma.




Neste espaço sideralmente virtual quero compartilhar com vocês um pouco desse quadrilátero: Música pra falar de acordes e suas nuances. Passar e repassar dicas de shows, discos, DVDS, matérias, filmes, vídeos etc e tal. Fé pra falar da alma, suas virtudes, necessitudes. Afinal a fé não costuma faiá. Futebol porque já diria Nelson Rodrigues: ele é a coisa mais importante dentre as coisas menos importantes; porque o mundo é uma bola.A bola roda e o mundo gira. Em torno dela. Clube porque a vida às vezes parece mesmo uma festa. E festa é no feminino. Mas na maioria das festas você não será convidado e não vai se divertir. Mas pode estar pagando a conta... Esse post é em homenagem À Musica (U2 Under a Blood Red Sky); à Fé no agradecimento a Deus pela dádiva de compartilhar momentos bons; ao Futebol: Vai Coritiba! Vencer é o teu destino. Vives na glória, no Alto da Glória; ao Clube: dos amigos da arte e ao Marco, o melhor ex-estagiário do mundo, que me incentivou a abrir este pedacinho de letras juntas.




Amigos, já que a vida é a arte do encontro, eis mais lugar pra estarmos juntos.




Grande Abraço


MF