Rogério Fischer foi meu chefe na Folha de Londrina.
Bons temos aqueles. Jornal forte, líder no pensamento, na atitude. Ótimos profissionais. Uma boa estrutura de trabalho e a sede campestre é uma dos benefícios mais legais que tive como funcionário de uma empresa desde 1986 quando comecei como office-boy no jornal Indústria e Comércio em Curitiba.
Na Folha de Londrina a Associação dos Funcionários (se não me falha a memória) possuía uma bela sede com campo de futebol, salão de festas, piscina, espaço, um luxo. Inesquecível. Cada final de semana ali vivido sempre muito bem lembrado. Levarei aqueles momentos pra sempre comigo. Em tempos de PJ (Pessoa Jurídica), onde o trabalhador é uma empresa que presta serviço; com as relações frias, sem "vínculos", lembrar que, em nossa profissão, já houve empresas boas, lucrativas, respeitadas e que pensavam no funcionário, e mais, tinham-no como membro importante do todo, valorizando-o como pessoa e incentivando-o como profissional.
Bon tempos aqueles não é Rogê?
Rogério Fischer tem um blog, o blog do Fischer.
http://fischer-blogdofischer.blogspot.com

E, muito gentilmente, me fez várias perguntas e, ao que me parece, todas respondidas.
Faço questão de postar um comentário sobre ele neste dia tão importante para um palmeirense. Afinal há 10 anos o time conquistou a Libertadores.

Esse post é uma homenagem a todos os amigos Palmeirenses aqui simbolizados no Alê chefe da Arte. Meu cumpádi querido.

Segunda-feira, 8 de Junho de 2009Agora me ajuda aqui, Bico! Um dos motivos de ter criado o blog foi a cobrança sistemática de alguns amigos. Pois agora recorro a eles para tirar minhas primeiras dúvidas sobre essa geringonça. Inicialmente, o dino aqui precisa saber: 1) Como ajustar o relojinho das postagens, que parece estar no fuso horário do Afeganistão; 2) Como inserir fotos (de arquivo pessoal ou "chupadas" da net, para ilustrar uma ou outra nota); 3) Como inserir enquetes. A cobrança definitiva para criação do blog partiu do Marquinho Freitas, amigo curitibano que trabalha na Band. O "Bico Doce" - apelido que lhe imputei nos nossos tempos de Folha de Londrina - vivia zombando da minha pessoa. "Com três cliques você cria um blog, mané!" Ele mora no primeiro andar de um edifício em São Paulo. A vantagem é que a laje que cobre a portaria é dele, e fica de frente para a praça Benedito Calixto. De lá, subo um barrancão, passando pelo Instituto Goethe, desco a escadaria, pego o canteiro central da Sumaré e, depois de uma pernada de uns quatro ou cinco km, vou bater lá no Palestra Itália. Foi assim há algumas semanas, quando vi o primeiro pega contra o Sport pelas quartas da Libertadores. Era uma terça. No sábado seguinte, fomos no carro de um amigo dele ver a estréia do Verdão no Brasileiro contra o Coritiba. Ambos são coxa-branca. Marquinho é filho da dona Halina, a maior coxa-branca do mundo. O pior é que, numas de camaradagem, fui ver o jogo na torcida do Coritiba. Que experiência amarga do caralho. Eu, palmeirense juramentado, no Palestra Itália, em meio ao pessoal da Império, comprimido num cantinho da arquibancada, aquele que dá para ver as piscinas, sem poder abrir a boca. Na minha casa! Como eu caio nessas presepadas do Marquinho, meu Deus? Pênalti pro Coxa, 1 a 0. Segundo tempo, empate. Começa a chuviscar. Frio tremendo. Keirrison vira o placar já nos descontos e o pateta aqui tendo de rir por dentro. Mas acho que consegui pelo menos esboçar um sorriso matreiro que passou despercebido pelos coxas enfurecidos. Vai, Bico, agora me ajuda com esse troço aqui, pô. Postado por Fischer às 06:24

Vem do Verdão as melhores da segunda-feira

Luiz Felipe Scolari esteve hoje em São Paulo e foi homenageado pela diretoria do Palmeiras numa lembrança pelos 10 anos da conquista da Taça Libertadores da América. Felipão disse que volta ao Brasil em 2011 e que a final da Libertadores vai ser entre Grêmio e Palmeiras. Felipão ta certo. E mais ainda por aceitar o convite e treinar o Bunyodkor, do Uzbequistão time do. Dizem que o homem vai ganhar 13 milhões de reais por um ano e meio de contrato e pegou metade disso em cash. De adiantamento.
Já falei isso aqui o blog. Na Libertadores deste ano dá Grêmio, que na verdade, só estreia na competição nas semifinais contra o Cruzeiro que não vai agüentar a pressão no Sul.
Mas a semana alviverde começa bem: depois da vitória sobre o Cruzeiro em casa, recebe a visita de um grande ídolo na segunda-feira, comemora uma década da maior conquista do clube seu artilheiro, o K9, diz que fica e na quarta-feira vai com todo gás pra cima do Nacional.

Parabéns Palestra!

E o Federer hein?

No CORITIBA: Vanderlei, os Paraíbas, e o Bruno a gente viu, é Batata.

Reforça com garra e superação o time saiu dessa situação.

Afinal, Não tem bicho-papão.

Coxa 5 x 0 Mengo


È muito bom vencer. Golear o Flamengo é ótimo. Repercute. Os frangos, os golaços, os números ficam pra história. A hora é de focar no futuro.
Assim como os gols, há cinco dias para trabalhar e descansar. O jogo contra o Náutico no próximo sábado é decisivo para o CORITIBA se afirmar na competição. Não será fácil: o time pernambucano joga em casa e vem de derrota para o Galo. Mas que me perdoe o meu novo colega de Band, Wilson Marinho Falcão Júnior – o homem que tem nome de meio de campo de seleção -, torcedor do Timbu, o alviverde paranaense precisa dos três pontos, vai buscá-los no Nordeste onde sempre teve tradição de apresentar um bom futebol. Mas Timbu, meu querido, não precisa ser como foi diante do Flamengo. É que eles são rubro-negros e você bem sabe, nos temem.
Mas até o próximo sábado, o torcedor coxa-branca pode e deve comemorar esses cinco a zero em cima do rubro-negro carioca. A Partida serviu para igualar o confronto: sem contar as partidas amistosas, as duas equipes se enfrentaram 35 vezes com 13 vitórias para cada lado, 9 empates e cada equipe marcou 46 gols.
Em Curitiba as duas equipes já jogaram 18 vezes, com 10 vitórias do Coxa, 4 dos cariocas e 4 empates. 32 vezes o Coritiba balançou as redes rubro-negras.
Pelo Brasileirão, em Curitiba, foram 13 jogos e a supremacia Coxa se revela com contundentes 8 vitórias, 2 empates e apenas 3 vitórias cariocas.
É um clássico do futebol brasileiro que já chegou a levar quase 60 mil pessoas ao Couto Pereira, na semifinal do Brasileirão de 1980. A média de público do confronto é de 24 mil pessoas, basicamente o mesmo número de pessoas que foi ao Alto da Glória neste domingo feliz. Os 5 a 0 já tinham acontecido, em 2003 com show de Marcel, Tcheco e Cia. Eu estava lá, 11 de agosto de 2003, se não estou enganado.

5-CoritibaFernando; Ceará, Odvan, Reginaldo Nascimento e Lira; Roberto Brum, Tcheco, Souza (Djames) e Jackson; Edu Sales (Lima) e Marcel (Marco Brito). Técnico: Paulo Bonamigo.
0-FlamengoJulio César; Rafael, Fernando, André Bahia e Anderson; Fabinho, Jônatas (André Gomes), Fernando Diniz (Igor) e Felipe; Jean e Edílson (Fernando Baiano). Técnico: Oswaldo Oliveira.
Campeonato Brasileiro
Local: Estádio Couto Pereira/PR.
Árbitro: Rodrigo Martins Cintra (SP). Gols: Marcel (2), Tcheco, Edu Sales e Roberto Brum (C). Cartões Amarelos: Souza, Roberto Brum e Edu Sales (C); Felipe, Anderson, André Bahia, Jônatas e Fernando.

Cultura de Paz

Começou muito mal o encontro de Coritiba e Flamengo pela sexta rodada do Brasileirão.
As notícias de vandalismo e violência envolvendo as duas torcidas neste sábado na capital paranaense nos deixam envergonhados.
As declarações do dono do bar que teria sido invadido por torcedores de organizadas do Alto da Glória são contundentes e o medo da identificação e de levar adiante o caso por parte dos cariocas é muito estranho também. Até agora niguém do cube ou das organizadas do Coxa se pronunciou.
Isso precisa a acabar.
É preciso valorizar e incentivar a Cultura de Paz.

Quermesse

Junho é tradição: Quermesse das grandes em frente de casa. A Paróquia do Calvário realiza uma das mais tradicionais festas juninas de São Paulo. Hoje ela bateu recorde de público: havia filas na Lisboa e também na Henrique Schaumann.
Vale à pena. Comidinhas e bebidinhas da época são muito bem vindas. Há barracas para todos os gostos As minhas prediletas são a do churrasco, resumida num bom pão com bife e ou lingüiça e a barraca da Portuguesa, onde dá para sentar, tomar um bom caldo verde e degustar a imperdível Alheira. No cardápio há ainda outras iguarias e um dos campeões de preferência é o tradicional bolinho de bacalhau. Mas garanto que a sardinha na brasa pode surpreender.
Muita gente ignorou o frio de um dígito na fria noite de sábado e encarou a Quermesse. O trânsito, claro, ficou ruim, os guardadores de carro fizeram a festa e os motoristas colaboraram com a bagunça estacionando os carros nos dois lados das ruas. À noite, um caminhão do lixo levou mais de uma hora para dar a volta na quadra; os “guardadores” e os honrados lixeiros tiveram que arrastar muitos carros para que o caminhão pudesse passar.
Nenhuma viatura da CET por perto. De dia sim. Gostam de exercer autoridade em taxista que improvisa um ponto para atender a que vem ou mora perto da feira. Mas á noite não estavam.
Voltando a Quermesse e suas benesses, vale lembrar que esta festa tão popular já chegou a ser proibida no século XVI, claro, a galera ignorou a proibição e felizmente ela continua até hoje. E lá o binguinho tá liberado...
E aí? Vai um quentão com Pinhão?