segunda-feira, 3 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009

Marcos Hummel está apresentou o Repórter Record hoje. A entrevista de Roberto Cabrini furou todo mundo no Brasil. Ao conversar com Joe Jackson, pai de Michael, o programa, que foi bom, foi recheado com uma entrevista de Michael a uma rede americana em que ele fala mal do pai a todo o momento. A edição foi boa e o programa pode ter sido o último de Cabrini na Rede Record. Estaria fechado com o SBT desde ontem. A priori vai comandar um jornalístico de domingo. Por isso MH na apresentação da RR hoje.

A R16 do BR09
Os 3 a 2 pro Galo acabou sendo injusto pro Coxa que jogou bem na segunda etapa e o goleiro Aranha salvou os mineiros. Mas o Coritiba pagou alto preço pela pane no primeiro tempo em que tomou dois gols e ali a vaca foi pro brejo, ainda que quase desse pra sentir gostinho de vaca atolada quando o Cori empatou. Só que o time foi cabaço e não conseguiu segurar o pontinho precioso.
Agora é o Santos, em Cascavel. No olímpico o Roman desmontou o Cruzeiro e o Grêmio se aproveitou e goleou os mineiros. No Centro-oeste o Goiás vai que vai.Ganhou até em SP.
O mico da rodada foi o Fla, diante de mais de 40 mil no Maraca, o time de Andrade saiu vaiado ao empatar com o ex-lanterna Náutico. O time pernambucano não vence a 13 rodadas, a última foi contra o Cap na terceira rodada. Tá maus. O último é o Flu que perdeu pro Cap do agora vai, Antonio Lopes.
Que vai mesmo é o Sampa.
Timão e Avaí num OXO xoxo. Até a Fiel já sabia e nem apareceu no Pacaembu: na verdade 13 mil abnegados assistiram o joguinho. Feio foi também foi ontem: o diretor do clube Mario Gobbi levar uma cadeirada de um torcedor do time. Violência Nunca!
Ainda no sábado o Palmeiras que agora resolver contar até com os adversários venceu e ta de boa na liderança. O fogão se salvou no último minuto e continua respirando, acho que não cai.
Acabo de ver e rever o especial que o saudoso Gonzaguinha gravou pra Globo nos anos 80. Muito bom. Muita emoção. Ele era a pura catarse, na força da voz, da poesia política que formava e informava. Muita saudade. Lembro-me bem do dia que um trágico acidente de carro no norte do Paraná levou esse grande nome da música brasileira. Eu trabalhava numa bela loja de roupas do super shopping de Curitiba. Fazia cursinho de manhã e depois atravessava a rua para cumprir uma jornada até as 10 da noite. Me diverti muito. Ganhei um bom dinheirinho saí no dia em que saiu o resultado do Vestiba. Mas tenho saudades. Que equipe legal sob a batuta de Vera e depois Claudia. Paulão, Wilson, Ana Claudia da Barreirinha, Elaine e outros que só me vem à imagem e não o nome. No dia em que Gonzaguinha morreu (29 de abril 91)levei uma K7 e tocamos várias vezes em homenagem daquele que a partir de então virou uma eterna e gigantesca saudade. Imagino nesses dias em que temos um grande escândalo por dia o que ele não cantaria...
Especial
Olha a ficha técnica
Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior (01/05/1981) - O especial com Gonzaguinha, dirigido por Daniel Filho, foi marcado por um clima de grande emoção, conferido não só pelo desempenho do compositor como também pela participação dos convidados: o espetáculo, iniciado com Explode coração, de autoria do próprio Gonzaguinha, contou com Roberto Ribeiro, As Frenéticas, Simone e – ponto alto do show – Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, cantando ao lado do filho. - O cenário inicial reproduzia um casarão em ruínas, com grandes retratos dos convidados especiais emoldurando as paredes. Ao longo da apresentação, o painel de fundo era trocado, mostrando outras imagens. - O programa teve roteiro de Luiz Carlos Maciel, cenografia de Mário Monteiro e Raul Travassos, produção de José de Almeida, edição e assistência de direção de João Paulo de Carvalho, figurinos de Marília Carneiro, iluminação de Henrique Leiner, direção musical de Guto Graça Mello e direção de imagem de Maurício Nunes e João Paulo de Carvalho.
É para ter saudade
Bem que a RG poderia reeditar o formato da série de musicais com clássicas apresentações da fina flor da MPB.
Para aquele que não se lidera ou mesmo não sabia da existência desse programa eis um breve histórico da própria RG sobre os programas:
Musical gravado mensalmente no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro, e transmitido na faixa de programação Sexta super nos anos 1980, Série grandes nomes tinha um clima de espetáculo ao vivo, com presença de platéia. Os programas eram batizados com os nomes completos dos artistas.
Os especiais eram realizados por uma equipe fixa, formada pelo iluminador Henrique Leiner, pelos cenógrafos Mário Monteiro e Raul Travassos, e por Emiliano Costa e Eugênio Carvalho, responsáveis pelo som. A partir de 1981, a produção passou a contar também com outros profissionais. - A boa repercussão no primeiro ano fez com que o programa se consolidasse como série no ano seguinte.
O primeiro programa de 1981, exibido em janeiro, mostrou os melhores momentos dos especiais produzidos em 1980 e ganhou o longo título de O nome dos grandes – Melhores momentos de Simone Bittencourt de Oliveira, Caetano Emanuel Viana Teles Veloso e Jorge Lima Duílio de Menezes, Abelim Maria da Cunha, Paulo César Batista de Faria, Jimmy Chambers, Gilberto Passos Gil Moreira, João Gilberto Prado Pereira de Oliveira, Elis Regina Carvalho Costa e Rita Lee Jones. - Após um novo ano de especiais inéditos, um dos últimos programas de 1981 foi Grandes nomes – Momentos inéditos, com trechos não exibidos anteriormente. Apresentado pelo ator Mário Lago, o especial foi editado por João Paulo de Carvalho e levado ao ar em 6 de novembro. - Depois de uma interrupção durante o ano de 1982, Série grandes nomes voltou à programação da Rede Globo em maio de 1983 sem manter sua periodicidade mensal. O primeiro programa dessa nova fase, com o cantor e compositor Djavan, chamou-se Um facho de luz. A série terminou em 1984. - Em 23 de agosto de 1985 foi apresentada, na Sexta super, uma seleção dos shows exibidos durante os anos de 1980 e 1981, com o título Melhores momentos dos grandes nomes.
Eu Apenas Queria Que Você Soubesse
Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também
E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé
Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida
sábado, 1 de agosto de 2009

Hoje o Galo vive um momento mais feliz a tabela e no campo de jogo. Precisando se reabilitar da derrota pro Fla no Maraca os mineiros têm a obrigação de vir pra cima e é por aí que o Coritiba pode se dar bem. Conquistar a segunda vitória fora de casa será muito importante pra quem vem de empates e derrotas nos últimos jogos. Vai Marcelinho!
26 de Abril de 2003
Mas um dos jogos mais memoráveis do confronto foi o de 1985: ambos lutavam por uma vaga na decisão e o favorito era o Atlético-MG. Eles tinham um timaço aço, contavam com Reinaldo, Paulo Isidoro, Nelinho, João Leite. Tinham ainda os jovens pontas Sérgio Araújo e Edvaldo. Elzo também jogava e foi o titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1986. Lembro que fui nesse jogo com o Sr. Nicolau, pai do meu grande amigo Gilmar Leis; ficamos o terceiro anel, próximo ao antigo relógio. Vi e nunca mais esqueci o gol de Heraldo que nos deu a vantagem do empate o jogo seguinte num Mineirão lotado.
Eis a ficha técnica da partidaem Curitiba:
24 de Julho de 1985
Que as boas lembranças os tragam mais uma vitória importante neste complicadíssimo BR09.

Hoje aniversariam meus bons amigos Lindomar dos Santos e Helio Matosinho. A eles o abraço fraterno e o desejo de muitas alegrias nos próximos invernos.
sexta-feira, 31 de julho de 2009

A data mais importante no meu calendário de torcedor coxabranca juramentado que sou. Imagine você um adolescente nos anos oitenta. Num cenário em que o mundo era uma reviravolta só.
Eram nós se desatando, véus se rasgando, cortinas se abrindo, muita gente se aproveitando. Uma confusão.
No Brasil, a década da transição política, da redemocratização em que os sonhos vinham nas bagagens de cada exilado que retornava ao país. Em cada palanque uma promessa, um canto, um sorriso e é claro, uma emoção garantida. No peito aquele grito oprimido saía banhado da lágrima antes contida. Todos acreditávamos.
Na música, o rock brasileiro vingou com o surgimento das maiores bandas brasileiras: Titãs, Barão, Paralamas, Ira, Legião...
Antes, só Secos e Molhados além dos Mutantes. Depois dos anos 80 não me lembro de muita coisa além do Rappa.

No futebol, o surgimento para a eternidade da Seleção Brasileira que foi à Copa da Espanha (aliás, esse foi o dia mais triste de meu calendário como torcedor do escrete canarinho: cinco de julho de mil novecentos e oitenta e dois. Se eu pudesse mudar algo no passado esportivo mudaria o placar desse jogo. Na verdade bastava dar aquele pênalti escandaloso no Zico que o empate era nosso. Mas também olha só de onde vieram os juízes, quanta tradição futebolística:
Árbitro: Abraham Klein {Israel}, auxiliado por Chantam-Sung {Hong-Kong} e Dotschev {Bulgária}. Brincadeira de mau gosto não é mesmo?). Pois essa seleção mesmo desclassificada da Copa82 entrou pra história pelo futebol bonito, pra frente e ás vezes até inocente na ânsia de buscar o resultado sem se preocupar com a marcação.

Quarta-feira, 31 de julho. Rio de Janeiro. Depois de visitarmos alguns parentes no bairro da Tijuca, bairro tradicional da zona norte carioca, eu Márcia, minha irmã e minha mãe Halina, subimos a pé até o Maracanã. Quando chegamos à porta do então “maior do mundo” vimos um caminhão do corpo de bombeiros com a faixa: Bangu Campeão Brasileiro de 1985. Era minha primeira vez naquele estádio. Subimos a rampa sob provocações de praticamente todas as torcidas do Rio de Janeiro.
O jogo rolou e o Coritiba venceu. Levantou a Taça de Ouro no maior palco do futebol mundial. A conquista, épica, nos pênaltis (porque o mundo da bola precisava parar para ver), avançou pela madrugada do dia primeiro de agosto. Tinha que ser grande assim: começava numa noite e terminava no outro mês. Lembro exatamente que a bola do Gomes entrou no gol aos 28 minutos e temperatura era de 26 graus. Jamais me esquecerei do placar eletrônico piscando: Coritiba Campeão Brasileiro de 1985 !
Sabia que iria ser feliz para sempre.

Eis a ficha técnica:
Local: Maracanã (Rio de Janeiro);Juiz: Romualdo Arppi Filho (SP);Público: 91.527 espectadores;Gols: Índio, aos 25 do 1º tempo, e Lulinha, aos 35;Cartões amarelos: Mário, Gomes, Dida e RafaelBANGU: Gilmar, Márcio, Jair, Oliveira e Baby; Israel, Lulinha (Gílson) e Mário; Marinho, João Cláudio (Pingo) e Ado. Técnico: Moisés.CORITIBA: Rafael, André, Gomes, Heraldo e Dida; Almir (Vavá), Marildo (Marco Aurélio) e Toby; Lela, Índio e Édson. Técnico: Ênio Andrade