sábado, 10 de outubro de 2009



Coxa Presente


Na semana em que o clube mais tradicional do Paraná completa 100 anos, uma extensa programação agita a cidade de Curitiba. Em São Paulo a mídia também dá grande destaque ao Centenário do Coritiba. Para reforçar essa data, visitamos alguns jornalistas que receberam presentes como camisas, flâmulas, livros, numa ação aqui denominada Coxa Presente. Em dias de comemoração de aniversário é o clube e seus torcedores que presenteiam algumas personalidades da mídia brasileira. É a oportunidade de ver o Coritiba sendo festejados em programas de TVs abertas e fechadas, rádios, jornais, portais entre outros. É o Coxa Presente!



Ricardo Boechat âncora do Jornal da Band da Bandnews FM



Mauro Beting apresentador do Bandsports e colunista do Lance!



Flavio Prado apresentador do Mesa redonda e da rádio Jovem Pam


Renata Fan apresentadora do Jogo Aberto/Band






Joelmir Beting comentarista da TV Bandeirantes e

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

CORITIBA OLÍMPICO

Essa veio do excelente DRx






Homenagem Coxa ao Rio 2016


Não poderia ser diferente. Gol Olímpico de Marcelinho Paraíba. O primeiro após a confirmação do Rio de Janeiro com sede da Olimpíada de 2016.






Palavras de Presente



Mauro Beting é um dos melhores textos esportivos do Brasil.
Também é uma pessoa maravilhosa. Trabalho diretamente como pai dele, Joelmir, que dispensa comentários. Um ídolo.



Hoje no Lance! Mauro nos deu esse presente em forma de palavras:


Coritiba, 100 anos
por Mauro Beting



O Bangu era o Rio na final do BR-85. Todas as bandeiras cariocas se uniram pelo clube do subúrbio. O rival no Maracanã só defendia as próprias cores. Era zebra. Era a sina do Coritiba. É o fardo de qualquer time de Curitiba. Precisa não só vencer os rivais. Também a desconfiança geral.

São tantas barreiras que até o gol do título teve de superar duas delas; a primeira criada pelo competitivo time do treinador Ênio Andrade: dois coxas ficaram à frente da barragem do Bangu. Quando o centroavante do Coritiba correu para fazer história, cada um foi para um lado, a bola foi no ângulo do goleiro Gilmar. Golaço do time dos alemães Hauer. Labsch. Dietrich. Iwersen. Juchks. Obladen. Kastrup. Maschke. Schlemker. Essenfelder. Sobrenomes alemães do primeiro quadro do Coritiba, há 100 anos. Campeão brasileiro nos pênaltis naquela última noite de julho de 1985. Título que começou a ser ganho naquele gol de Índio - nada mais brasileiro.

Rafael. André. Gomes. Heraldo. Dida. Almir. Marildo. Tobi. Lela. Índio. Édson. Onze nomes curtos. Onze gigantes grafados no Alto da Glória. Do primeiro jogo em Ponta Grossa em 1909 à partida da vida coxa-branca em 1985 no Maracanã tem toda uma história. Toda uma torcida que sabe como foi duro ganhar jogos, campeonatos, respeito e admiração. Como é complicado ganhar manchetes no Sudeste. Como é botar um jogador na seleção em três Copas como um 11 que corria pelos 11 – Dirceu. Como é não ter visto um camisa 10 como Alex jogar um Mundial pelo Brasil. Como foi difícil uma bandeira paranaense defender a verde e amarela do jeito que o Coritiba se superou em 1985.

Aquele tiro longo de Índio pareceu levar um século para entrar. E ainda parece que foi ontem. Vieram dores, desamores, derrubadas. Rebaixamentos no tapetão, puxadas de tapete do Clube dos 13, quedas no campo. Acessos no gramado, acessos de raiva por desatinos e destinos mal traçados e bolados. Barreiras que puderam ser superadas com fé. Com coração. Nas coxas bravas e brancas.
De um clube que vence preconceitos. O time dos alemães que foi o maior do Brasil com um gol de Índio numa falta sofrida pelo negro Tobi. O meia foi derrubado por um banguense de camisa branca no estádio Mário Filho, jornalista autor de “O Negro no Futebol Brasileiro”, clássico da literatura esportiva que explica um dos tantos motivos do sucesso brasileiro nos campos – a rica aquarela étnica do país de coxas brancas, pés negros, pernas mulatas, cabeças amarelas, sangue vermelho, e coração verde de esperança.

Bangu pioneiro na escalação de negros entre as elites alvas do Rio e do Brasil no início do século passado. Bangu que vestia todas as cores cariocas na decisão do Brasileirão de 1985, no Maracanã. Foi o Rio inteiro contra o primeiro finalista paranaense do Brasileirão. O Coritiba de campanha irregular, de saldo de gols negativo, que tinha de enfrentar o colosso do Maracanã como zebra. Como um time que superara rivais melhores – ou mais “qualificados” nas manchetes, não no gramado. Um time que venceria nos pênaltis mais um “favorito”. Calando mais uma vez os gritos contrários. O “quinta-coluna” dos anos 40 de guerra mundial era o primeiro do Brasil na redemocratização da Nova República em 1985. Nascido no Dia da Padroeira do país, em 1909.

Parece mentira. Como era “mentira” o apelido do craque daquele ano, o ponta-direita Lela. Tinha perna curta. Coxa grossa. E era coxa firme. Como foram de corpo e alma Fedato, Duílio, Krüger, Bequinha, Miltinho, Zé Roberto, Alex, Ivo Rocha, Tostão, Hidalgo, Leocádio, Tonico, Neno, Nilo, Jairo, Pizzatto, Pizzattinho, Rei. Nomes e apelidos estrangeiros e brasileiros. Rima que foi solução. Que virou seleção. Que virou campeão. Com garra, força e tradição.
Parabéns, Coritiba. Parabéns pelos próximos 100 anos. Estes já são história. E quantas histórias.

P.S. E para quem quiser começar uma festa, veja o Green Hell-IV da partida contra o Corinthians

quinta-feira, 8 de outubro de 2009




Essa veio da Lista 10

O jornal britânico The Telegraph elaborou um ranking com as 100 músicas que mais definiram a década lançadas entre 2000 e este final de 2009 e abrangem quase todos os estilos.

Abaixo o Top 10.

1º. “Rehab” - Amy Winehouse (2006)
2º. “I Bet You Look Good On The Dancefloor” - Arctic Monkeys (2005)
3º. “Crazy In Love” - Beyoncé (2003)
4º. “Yellow” - Coldplay (2000)
5º. “Paper Planes” - M.I.A. (2008)
6º. “Bleeding Love” - Leona Lewis (2008)
7º. “Hurt” - Johnny Cash (2002)
8º. “Seven Nation Army” - The White Stripes (2003)
9º. “Can’t Get You Out of My Head” - Kylie Minogue (2001)
10º. “Hey Ya” - Outkast (2003)

Fonte: The Telegraph

Cenas do Morumbi




O Coritiba merecia ter vencido o SPFC no Morumbi. No final do primeiro tempo Simon (de novo ele) não marcou um pênalti claro em Renatinho, seria o terceiro gol e ali fecharíamos o caixão tricolor. Mas valeu pelo emprenho do time. Nosso técnico Ney Franco mostrou muita coragem e foi pra cima do SPFC. Fui ao jogo, fiquei no Espaço Vip, destinado a diretoria coritibana. Em companhia de meu amigo Adriano Rattmann, pudemos assistir a parida confortavelmente.
Valeu rever alguns amigos da crônica paranaense. O golaço olímpico de Marcelinho Paraíba também valeu o ingresso. E aquela bola na trave do Marcos Aurélio deveria ter entrado há quem diga que Rogério Ceni é que diminiu a trave ao melhor estilo do goleirão que diminuia o gol na Suécia.


Ney Franco o corajoso

O craque do Cenetnario

De boa na lagoa

Parceiragem da boa

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Centenário do Coritiba na Band



No próximo domingo o Band Esporte Clube, que vai ao ar ás 12h15, vai mostrar uma matéria especial sobre o centenário do Coritiba. Durante uma semana o produtor Eduardo Gottardini, o repórter cinematográfico André Alexandre e o Repórter Nivaldo de Cillo estiveram em Curitiba para a produção deste material histórico. O blog teve acesso com exclusividade a um trecho da matéria que vai ao ar na próxima edição do programa.Para Edurado Gottardini, produzir este material teve um gosto especial: "conheci pessoas e histórias muito interessantes que estão fora do eixo Rio-São Paulo, fiquei muito feliz em participar deste momento histórico do Coritiba Futebol Clube. O jornalista destaca ainda a fraca campanha que o clube faz neste Brasileirão: "É triste ver tantos apaixonados pelo Coritiba sofrendo com um time que não faz uma campanha digna das tradições de um clube centenário", diz.Já o repórter Nivaldo de Cillo se diz muito feliz por participar deste momento histórico da vida do clube. Ele que já esteve nas maiores coberturas esportivas do planeta, ressaltou o amor incondicional da torcida alviverde: "É bonito de ver e sentir a paixão dos torcedores pelo Coritiba, a festa no Couto Pereira é de se emocionar", disse. Cillo disse ainda que a rivalidade entre Coritiba e Cap também lhe chamou a atenção: "É tão forte como no Rio Grande do Sul, São Paulo ou Rio de Janeiro", sentencia. Sobre o futuro alviverde, Cillo acredita que o clube está em boas mãos. "Ao que me parece, a instituição está sendo bem administrada, com olhos no futuro e voltada para a torcida, seu maior patrimônio.Eis um trecho da reportagem que vai ao ar no próximo domingo.