sexta-feira, 2 de outubro de 2009



Hoje podia não acabar




Sabe aquele dia que quase tudo dá certo?

Vou começar pelo meio.
Com o e-mail que enviei aos meus amigos da Band:
Colegas
Escrevo estas mal traçadas linhas com lágrimas no rosto.
Hj foi um dos dias mais felizes da minha vida.
Pessoal e profissional. Estou on line desde ás 7 da matina. Imaginem quantas vezes meu nome foi gritado nesta redação.
Mas valeu a pena. Muito.
Deu Rio !
Jamais imaginava, sempre sonhava.
Ao final do jornal nossa equipe foi muito comemorada e parabenizada, o JB ficou lindo, obrigado a vocês da Dinamarca e também a todos que por aqui nos ajudaram. Não consigo expressar em palavras minha gratidão pelo profissionalismo e entrega.

Sim , nós podemos!



Vou voltar pro começo do dia. Recebei a visita de Suyane e André Fort. Amigos de Curitiba. Ela estudou comigo e era da minha turma. Ele é irmão de uma professora da PUC. Tudo em casa.
André é artista plástico veio entregar uma peça. Suyane é professora e veio acompanhar uma dezena de estudantes da PUC-PR em visita ás redações da Globo e Band. Bela surpresa regada a risadas e copos cheios na minha laje.

Mesmo tendo ir dormir bem tarde, despertei cedo. Radinho ligado na Bandnews, Boechat e galera do RJ mandaram muito, mas muito bem mesmo.
Show de rádio. Ligo pra Copenhague. Dou uma geral nos canais a cabo, aquela varredura na internet,; responde e-mail daqui, manda outros de lá e por aí foi. Trânsito pra caramba e uma expectativa de jogo de Copa do Mundo. Fiquei, até o anúncio da cidade, com as mãos suadas, com aquele fio na barriga. Na reunião do meio dia não conseguia ficar parado na sala. Fizemos dois espelhos, mas eu tinha certeza de que o que iria pro ar seria o mais prazeroso. E foi.
Isso contribuiu muito para que o clima de camaradagem prevalecesse e tudo ocorreu bem. Digno até de elogios da direção.
Mas o mais legal foi a satisfação pessoal de quem se empenhou naquele projeto.

Na hora do anúncio fiquei muito emocionado. Sério mesmo. Tava na pilha de que desse Rio. Sei que pode ter roubalheira, que não temos tradição nem políticas públicas que favoreçam o esporte É um mar de dificuldades. Ainda sim o povo brasileiro merece. E os benefícios serão gigantescos. Se tirarmos uma criança do tráfico por conta desse evento já valeu a pena. Mas sem ser simplório demais: será o start para outro País. Como bem disse hoje o grande Álvaro José, o Brasil de 2011, pós Copa será o Brasil do pré-sal e em 2016 será bem melhor.

Voltando ao anúncio, a partir dali foi adrenalina pura, o bicho pegou mesmo. Mas tudo se ajeitou e o dia foi muito bom, deu até pra almoçar no bandejão e receber a Suyane com seus filhos da Puc. Na redação correria, Antônio Pétrin, Fernando Svevo na linha de frente em Copenhague e por aqui a galerinha do JB arrepiando naquele apoio total.
Foi muito legal. A apresentação foi show e o discurso e depois o choro do Lula emocionante.
Ao final da edição não agüentei e chorei muito, ali mesmo na redação. Tava feliz. Naquele mesmo lugar, que três dias atrás eu chorava por descontentamento e tristeza, hoje a vida me pregou uma bela peça e me fazer acreditar que algo pode melhorar.
Obrigado Deus! Obrigado colegas.



2 comentários:

  1. Parabéns pelo post!!
    Como vc diz: cada um com cada qual!!!
    Bjo

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  2. Bonitão, tava inspirado, hein?!?!(rs). Brincadeiras a parte, quero dizer que ao ler um texto como esse me vem a certeza de que entre tantas coisas que eu gosto em vc, essa sua "entrega emocionada" é o ponto chave da minha admiração. É maravilhoso poder ler, sentir e conviver com Marcos Freitas! Adooooooooro!!! E olha só, segura sua onda, pois vc precisa estar forte e inteiro para a cobertura em 2016!!!(rs). Bjok! (MB) :):):):)

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