
Desembarco em Curitiba nas próximas horas na esperança de ver meu time do coração fazer história na minha vida: nunca vi o Coritiba ser campeão no Couto Pereira, anda mais em cima do maior rival. Já vi na Baixada. Aliás, de lá tenho lembranças de grandes triunfos, mas no Couto Pereira a última vez que isso aconteceu foi em 1978, se não me falha a memória e eu era já coxa-branca, mas lembro apenas das festas nas ruas. Minha mãe trabalhava na Funerária Comunal da Saudade, no final da Rua Dr.Muricy e a algazarra foi grande. Mas eu não estava no estádio.
Neste domingo estarei. E o grande feito nunca esteve tão perto também. Honestamente não acredito, creio mesmo é num empate e o título virá no outro domingo diante do Cascavel. Mas aí na estarei mais em Curitiba e a frustração seguirá.
Ou não. Afinal o futebol nos prega grandes peças e depois da tragédia de seis de dezembro de 2009, quando uma sucessão de incompetências de dirigentes, jogadores, autoridades policiais e torcedores mancharam para sempre a história deste tradicionalíssimo clube brasileiro, falar do clube é sempre mais complicado e o que se ouve são notícias relacionadas àqueles fatos. Por isso o destino poderia ser benevolente com o clube e comigo mesmo. Todos precisamos. Eu, porque mereço essa conquista. Um Coxa-branca juramentado, fiel e de quatro costados como Marcos Freitas não pode passar muito mais tempo sem uma conquista desta, ainda mais nestas circunstâncias. O clube também necessita deste título. Por tudo o que aconteceu e pelo bom astral que esse caneco vai trazer á toda coletividade coritibana.
Que assim seja.
Amém.

Nenhum comentário:
Postar um comentário