sábado, 26 de novembro de 2011

B pra A


Subiu o Leão de Recife. Preferia o de Salvador. Bem vindo a elite. Bem melhor do que Bragantino, Boa Esporte, Americana e Barueri. Tudo time genérico, sem tradição, mais parecendo franquias de futebol americano com tantas mudanças de nome e cidades.
Quem mais tinha chance eram os paulistas do Bragantino. Infelizmente o time recorreu aos tempos de Nabib Abib Chedid, ex-presidente do clube e forte aliado dos mandatários do futebol nacional nos anos 90: o time paulista armou cera, atrasou o jogo em pelo menos 30 minutos. Tudo para saber o que estava acontecendo em outros jogos da rodada. Com bem disse o Tusquinha: foi água na lingüiça.
Bem feito pro time do presidente Marcos Chedid, filho do ex-cartola de nada saudosa memória. Tal pai, tal filho e a bola fez sua própria justiça. O Bragantino não subiu e o Paraná – que já tinha despencado no paranaense – não caiu pra C .
Um Santo que não falhou foi o Caetano: um golzinho de cabeça o time do ABC D seguiu na Bezona.
Pena pelo Romeirão, o estádio da região de “Padim Padre Cícero” não terá jogos na série B: O Icasa caiu pra C. Já tinham ido os cariocas do Duque de Caxias, os pernambucanos do Salgueiro e os goianos do Vila Nova. Aliás, digno de um drama mal cantado por uma dupla da terra, os goianos caíram pra série C e viram ainda a festa do Sport subindo pra A. Cruel! Parabéns também pra Lusa, Náutico e Ponte Preta.

Imagine quanta história amanhã na Azona.

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