terça-feira, 13 de março de 2012

Mafuz


Acho Augusto Mafuz genial. Atleticano genioso sabe como poucos juntar as palavras. Citações e exemplos do passado permeiam seus belos textos quase sempre muito críticos. Sei que muitos Coritibanos o odeiam. Eu o admiro. Leio suas colunas desde muito. 
Todos os dias.
Estive com ele uma única vez, há muito tempo, no casamento de grandes amigos: Nuno e Patrícia Papp, em Curitiba. Não tive oportunidade de conversar com ele, só de ouvi-lo. Como fazia no rádio, veículo em que – infelizmente - ele não atua mais há pelos menos duas décadas.
Uma pena.
Mafuz é melhor escritor que torcedor. 
E hoje na Tribuna do Paraná, nos brindou com mais uma bela análise, desta feita sobre a saída de Ricardo Teixeira da presidência da CBF:

“Com Marín na presidência, há quem já tenha usado o clichê que se trocou seis por meia dúzia. Entendo que essa é uma das hipóteses que a meia dúzia é pior. Marín é filho da ditadura. Governador biônico de São Paulo, foi homem de confiança no governo de Paulo Maluf, cujo princípio era o do “rouba, mas faz”. Em janeiro, foi flagrado colocando no bolso uma medalha que era de um menino campeão da Taça São Paulo. Defende-se, dizendo que a sua vida foi investigada e não encontraram nada. Isso não prova a inexistência de um fato, mas a inexistência de prova. Uma coisa é ser absolvido por ser inocente; a outra, é ser absolvido por falta de prova. Para esse, basta saber fazer “coisas bem feitas”.”

Vale o clique para lê-la inteira: http://www.parana-online.com.br/colunistas/14/91184/  


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