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Ainda bem que já posso escrever: a partir de hoje não existe mais o time Corinthians Paranaense no estado do Paraná. Uma invenção maluca dos donos do ex-Malutrom, hoje (de volta) J.Malucelli.
Uma franquia desastrosa e que não apresentou sucesso nenhum em campo nestes três anos de vida bizzarra.
Deixou os paranaenses envergonhados e expôs o nível de comprometimento daqueles que dirigem o futebol praticado na terra dos pinheirais.
Numa atitude de colonizado, o nanico clube de Curitiba quis ganhar na cola do sucesso de um cube de fora. Uma afronta!
Nem os próprios corintianos gostavam.
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De uma vez por todas o Paranismo precisa ser encampado. A falta de identidade do campeonato estadual é a maior delas. Já estamos tendo sérios problemas com isso, vide o estado falimentar que a maioria dos clubes se encontra.
Há que se agir, respeitando as tradições paulistas no norte e gaúcha no oeste do nosso estado. Sempre lembrando que ele, o nosso estado, se chama Paraná. De Londrina a Pato Branco, de Foz a Paranaguá e por aí vai.
Para recuperar o terreno perdido tem que ganhar a base, investir na criançada; para convencer os mais velhos há que se montar times fortes e representativos.
Somente com torneios enxutos e decisivos traremos a emoção de volta. E é ela quem carrega gente pro estádio, estimula o papo com os amigos e desperta sentimentos. Causa curiosidade, traz investimentos, vira notícia. Um círculo virtuoso. Creio que é exatamente o que precisamos.
Mas pra isso tem que trabalhar.
Muitos podem lucrar com isso.
Hoje poucos ganham e só o nosso futebol é que perde.
Hoje poucos ganham e só o nosso futebol é que perde.
Tem muita gente interessada em mudar esse quadro. A TV, penso, é uma delas. E não vejo outro meio com tamanha força e expressão que possa unir essa legião de notáveis que estão dispostos a mudar os rumos e, quiçá, a história do futebol paranaense.
Vou publicar pela primeira e única vez essa foto para que jamais esqueçamos e que nunca mais aconteça.
Na belo registro de Franklin de Freitas:
Joel Malucelli, do time da capital; André Sanches e Paulo Rosenberg do clube paulista e, ao fundo, sorridente o prefeito de Curitiba Luciano Ducci.
Não sei o porquê de tanta felicidade diante da assinatura de uma aberração daquelas para o futebol da cidade que ele representa.
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E que a história registre:
O CORITIBA NUNCA PERDEU PARA
O CORINTHIANS PARANAENSE!




Bem lembrado, Marcos! No dia da assinatura, até políticos viram como avanço o neo-Corinthians que era Paranaense no nome e Paulista na bandeira. Aqui jaz um pequeno monstrengo, que parte sem conquistas e sem deixar saudades. Mirem-se no exemplo do Operário Ferroviário, que neste 1º de Maio comemora 100 anos: sem fusão, sem mudar o nome, sem mudar a camisa. E o maior orgulho: o torcedro do Operário nunca se apega a um time de um centro 'maior'. Não se ouve 'sou Operário e Flamengo. sou Operário e Corinthians'. O torcedor do Operário e só Operário. Para o operariano é tudo!!!
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