quarta-feira, 24 de abril de 2019

Roberto Pepino é genial

Depois da cortina de fumaça, o noticiário é obrigado a informar, pela enésima vez, que a Economia Brasileira vai mal, obrigado.

Em 2016 era só derrubar a incompetente Dilma.

Depois, era só colocar o 'político' Temer.

Mais um pouco, era só aprovar a Reforma Trabalhisa, e deburocratizar as relações empregado-patrão.

Ano passado era só afastar Lula e o PT da Eleição.

Findando 2018, era só lançar o 'novo' Bolsonaro à presidência da República.

E, como defende o Homem de Virgínia em seu Chaparral Exotérico Armado, aniquilar essa esquerda humanista que só pensa em comunizar o país...

Hoje é só aprovar a Reforma da Previdência.

O país vive, mais do que tempos toscos, violentos, acéfalos, sem garantias constitucionais básicas, o quarto ano de extrema pobreza.

Extrema pobreza.

Sem trabalho, sem renda, sem futuro.

E com jornalistas e radialistas fazendo de conta que tudo vai bem. Já que retransmitem, sem qualquer critério, nem o jornalístico, este discurso econômico saído da eterna turma da FGV e da PUC Rio.

Turma absolutamente entreguista.

Entreguista.

Não são como o inacabável Delfim Netto, que sempre vendeu seu talento mágico com os números a quem o pagasse bem, seja de direita ou de esquerda.

Não.

São entreguistas juramentados, que, antes, traziam o FMI ao país e, hoje, criam suas financeiras e bancos para unicamente vender-se aos donos do mundo.

Mas nada disso parece importante. Importante é a repórter correr uma rampa enquanto o desgraçado do cinegrafista, carregando o equipamento no lombo, tem que seguir aquela bunda sem perder o foco...

O país e o jornalismo perderam o foco há muito tempo.

Dar espaço à plagiadora que virou musa plus size na liderança deste do desgoverno, jactando que o país quebra sem a aposentadoria pós morte, sem qualquer contestação matemática, mostra bem a quantas anda a ética marceneira da profissão.

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