quinta-feira, 30 de maio de 2019

Viva a escola pública


Obrigada aos maconheiros  da USP que retiram coágulos de artérias do cérebro pra devolver movimentos a vitimas de AVC.
Obrigada aos baderneiros da Unesp que descobriram substância que repele e mata o mosquito da dengue.
Obrigada aos drogados pesquisadores da UFF por descobrirem moléculas capazes de combater a leucemia.
Obrigada aos idiotas úteis da Universidade Federal do Ceará que criaram pomada cicatrizante a partir da água de côco.
Obrigada aos pesquisadores cheiradores de pó da USP que desenvolvem quatro novos compostos para o câncer de mama.
Obrigada aos vândalos  da URPF que criaram sites sobre ensino de exatas a deficientes visuais.
Obrigada aos imbecis da USP, premiados no MIT, por softwares que prevê riscos de doenças.
Obrigada as orgias dos pesquisadores  da UFF que usam inteligência artificial na detecção de doenças mentais.
Obrigada aos pesquisadores pelados e libidinosos  da UNESP, premiados nos EUA com pesquisa para tratamento de diabetes.
Para tantos feitos, provavelmente estavam todos no surubão entre tubos de ensaio, pó e fedendo a revolução.
Enquanto isso, personagens da terra do nunca rezam o pai nosso de joelhos sobre ruas embriagadas de vácuo e descalcificadas de sentido humano.
Incluam em suas rezas, que o puteiro científico descubra uma química reagente contra fraturas e acefalias de alma e corram pra fila.
Viva as surubas e o encolhimento apoteótico de um anti-presidente que se comporta como virgem de puteiro, aluno de recuperação em aula de bom dia e como quem foi promovido a estagiário de oficinas que produzem a insustentável ignorância do ser.
Dia 30, é suruba de amor na rua! Que ela venha, porque eu vou!
(Márcia Cherubin)

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