quinta-feira, 18 de março de 2021

Aula do Clóvis Gruner

 A Comuna de Paris completa, hoje, 150 anos.



Proclamada a 18 de março de 1871, ela sintetizou e tentou realizar muitas das expectativas dos movimentos socialistas nos quais se inspirou, e inaugurou uma maneira inédita de governar a cidade.

Muitos de seus contemporâneos falaram dela: Bakunin e Marx, certamente; mas também um poeta como Rimbaud, sensível às "orgias parisienses" daquelas semanas de 1871.

À Comuna, sob o pretexto de dar aulas, prestei inúmeras homenagens nos anos em que lecionei História Contemporânea na UTP. Voltei a ela outras vezes, porque tenho verdadeira paixão por essa experiência libertária tão singularmente única.

No ano passado, ela foi um dos temas de uma das minhas aulas on-line (https://bit.ly/3vDkkvb). Em 2018, escrevi sobre a novela gráfica "O grito do Povo", de Jacques Tardi, para o volume "Imagem, narrativa e subversão" (http://bit.ly/3vBOTRS).

Em tempos de violências e mesquinhez, de um individualismo indiferente ao sofrimento e à desigualdade, de um neoliberalismo que desumaniza, mercantilizando, relações, e em que o fascismo ronda e ameaça liberdades, é preciso lembrar da Comuna.

E do quanto seu espírito libertário, pode nos ensinar a imaginar outros futuros que não esse, que querem nos impor

Nenhum comentário:

Postar um comentário