Um bolsonarista avançou com um carro contra convidados de uma festa no bairro das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, após se irritar com um bóton que dizia “Sem Anistia”. 

Quatro pessoas foram atropeladas. 

Uma delas sofreu ferimentos graves na cabeça. 

O autor, Luciano Valério Pires, foi preso em flagrante por tentativa de homicídio.

A frase “Sem Anistia” expressa um clamor por justiça diante dos atos golpistas do 8 de janeiro. 

É um símbolo da defesa da democracia e da responsabilização por crimes contra o Estado de Direito. 

Mas, para quem defende o autoritarismo, qualquer memória da verdade se torna intolerável.

O episódio é mais do que um caso de violência isolada. 

É sintoma da radicalização política alimentada por anos de discurso de ódio e desprezo pelas instituições democráticas. 

O Brasil precisa tratar esses casos com seriedade, sem minimizar seus impactos nem naturalizar a violência motivada por ideologia.

Não há democracia possível onde a divergência política se transforma em ameaça de morte. 

Defender o “Sem Anistia” não é provocação. É dever cívico. Beta Bastoss

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