sábado, 16 de agosto de 2025

By Grandes esquadrões

Em meados dos Anos 70, a Editora Abril parecia disposta a investir em quadrinhos nacionais, e em determinado momento – mais especificamente 1975 – publicou seis títulos de forma simultânea. Mônica e Cebolinha já estavam lá, onde Mauricio de Sousa atingia uma tiragem média de 500.000 tiragens com os dois títulos.
Em 1974, a publicação da CRÁS foi um verdadeiro marco dos nossos Quadrinhos, onde alguns dos grandes artistas brasileiros produziram histórias e personagens até hoje marcantes. Jayme Cortêz, Walmir Amaral, Igayara, Paulo José, Herrero, Canini, Miguel Paiva, e tantos outros talentos desfilavam pela publicação.
Um dos mais queridos personagens da CRÁS – Satanésio, de Ruy Perotti – ganhava revista própria em junho de 75. Um mês depois, a genial Turma do Pererê, de Ziraldo, retornava às bancas. Em agosto, outro velho conhecido do público estreava pela Abril: o palhaço Sacarrolha, imortal criação de Primaggio Mantovi.
A Abril se orgulhava disto, o que podia ser visto até em publicações de outras linhas, como nas revistas Placar e Pop.
A Placar estampou essa maravilhosa divulgação em uma de suas edições: A Seleção Brasileira de Histórias em Quadrinhos!
E lá estão Onofre (de Michio Yamashita), Aragão, (de César Sandoval), Jotalhão, Bidu, Mônica, Cascão e Cebolinha (de Mauricio de Sousa), Kactus Kid (de Renato Canini), Anjoca e Satanésio (de Ruy Perotti), Tininim, Pererê, Galileu e Geraldinho (de Ziraldo), Lobisomem (de Carlos Edgard Herrero) e Sacarrolha (de Primaggio Mantovi).
Quando comentei com Primaggio sobre a minha busca por essa imagem e a vontade de divulgá-la no Grupo, ele prontamente me presenteou com a mesma, me permitindo repartir com todos os Amigos dos Quadrinhólatras essa pérola de nossa História.

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