A mídia brasileira não quer uma mulher negra no STF.
A mídia se lixa para a representatividade negra e feminina.
A mídia apagou o protagonismo de duas mulheres negras no horário nobre da TV num dos remakes dos mais aguardados. Tem jornal dessa mídia que simplesmente destituiu uma mulher do comando da redação - deem google e fiquem chocados. Aliás, menos de 25% das redações dessa mídia tão entusiasta da igualdade de gênero e raça é comandada por mulheres - negras, então, são raridades. Essa mídia conspirou, estigmatizou e golpeou a primeira presidenta do país. Essa mídia esconde conquistas do governo Dilma, citada só em notícias negativas. A midia tão feminista implorou para Janja se calar diante autoridades e homens de outros países. Demitiu há pouco uma apresentadora por ‘linha editorial’ - leia-se: por exibir o mínimo de visão progressista. Sabe quem vai substituir um homem na bancada do maior telejornal do país? Spoiler: não é mulher nem negra. E nem se fale no apoio à extrema-direita (os “moderados”) cujas ações vitimizam, adivinhem, negros e mulheres pobres. Todo essa celeuma em torno do STF tem duas razões ocultas. A primeira é desgastar Lula a todo custo junto a um eleitorado feminino e pobre. O segundo é impedir a indicação de um jurista pró-trabalhador para bloquear pautas populares e favorecer o capital, o mercado, sempre. O que essa mídia quer está escondido sob o barulho para fingir pluralidade. E nunca o Brasil é a prioridade.
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