segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Globo Lixo, sempre contra o Brasil

O que a Globo fez — e continua fazendo — com Dilma Rousseff é de uma covardia perversa.

Não apenas ajudou a vilificar e a derrubar a primeira mulher a assumir a presidência do Brasil, endossando um golpe jurídico-parlamentar que nos jogou no abismo, como mantém até hoje uma estratégia de relegar Dilma ao ostracismo.

O know-how da misoginia a Globo dominava já há muito tempo. Todas as mulheres ligadas ao PT que assumiram posições de destaque foram impiedosamente atacadas e desconstruídas pela emissora.

Foi o que ocorreu com Erundina, primeira mulher a governar a cidade de São Paulo, e também com Marta Suplicy, a segunda mulher a assumir a prefeitura paulistana. Foi o que ocorreu com Benedita da Silva, primeira senadora negra do Brasil e primeira mulher a dirigir o estado do Rio de Janeiro.

E nessa estratégia valia de tudo. Tentativa de criminalização com base em factoide, difundir boato e desinformação, estimular estereótipos machistas sobre "mulher não saber governar", atacar a vida íntima e a sexualidade, falar mal do cabelo, da roupa, do jeito de vestir e andar.

A emissora há alguns anos tem tentado fazer um cosplay de civilizada, então tem maneirado um pouco a misoginia. Mas é só a Janja abrir a boca ou a Gleisi dar uma entrevista que o espírito de porco chauvinista já começa a aparecer. E haja feminista de Schrödinger na Globonews com "mulher tem que ficar quieta em reunião", "não sabe o papel de primeira-dama", "não tem habilidade política"...

E isso tudo é feito pela mesma Globo que não tem NENHUMA mulher com participação societária em seu comando. Que em 100 anos de história nunca teve uma mulher como presidente. E que hoje, em pleno 2025, não tem nenhuma mulher como diretora-geral em nenhuma das empresas de seu grupo.

Então, sim, a hipocrisia dessa emissora precisa ser apontada toda vez que ela tentar se apropriar e instrumentalizar uma pauta legítima.
By Pensar História 

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