sexta-feira, 6 de julho de 2012
As primeiras da noite
“uma freqüência à frente do seu tempo”
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As Primeiras da Noite é o nome de um programa da Estação Primeira, a melhor rádio que Curitiba já teve. Eram os anos 90 e todo final de tarde, comecinho da noite vinha aquela sonzeira.
Ai que saudades daquela rádio. Mulheres na locução, as bandas locais tinham espaço garantido e tocava a trilha sonora da minha vida. Lembro bem que meu amigo Gilmar Leis gravava fitas cassete com a programação da rádio que ficava no 90.1 do dial.
Quando ela acabou levou um pedaço da gente junto.
Mas deixou um legado que temos orgulho.
Pena que ninguém copiou.
Quem ouviu Viveu
Eu tenho vergonha da arbitragem brasileira
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O
Coritiba foi roubado pelo maldito árbitro Wilton Pereira Sampaio e perdeu por
incompetência do seu ataque. Na base do quem não faz toma, o alviverde paranaense
abusou do direito de perder gols e a bola pune. Os 2 a 0 impostos pelo fraco time
do Palmeiras foram injustos. Não houve pênalti e o gol do zagueiro deles estava
em impedimento. Pra
piorar a armação, o mal intencionado juizão não deu pênalti claro em Tcheco. Uma vergonha.
Que infelizmente nunca vai mudar. Todos os grandes do Rio e São Paulo são
ajudados e suas maiores conquistas vem sob o signo da falcatrua.
Podem
pesquisar.
Não
acredito numa reviravolta no Couto Pereira.
Acho que nem vou mais.
Vai ganhar,
mas de 2 a
1, 3 a 1. Gol
vai tomar. Certeza. Ainda mais com a saída
de Emerson da zaga.
E deixaram
o Loco Abreu ir pro Figueira...
Diretoria abre o olho, precisamos há anos de uma
atacante que faça gols: Everton quase Ribeiro, Everton Bosta não dá né gente.
E nem o Roberto
que ta machucado e por isso o time jogou melhor.
Uma pena.
Eu tenho vergonha
da arbitragem brasileira.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Sarriá, Barueri e Couto Pereira
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Há 30
anos sofri a maior decepção futebolística de minha vida quando a Seleção Brasileira
perdeu pra Itália na Copa da Espanha. Aqueles 3 a 2 ainda não foram
digeridos.
Já
escrevi aqui outras vezes que aceito tudo o que vem do Céu. Mas se pudesse pedir
algo ao Criador seria a mudança daquele placar. Seja com o gol do Oscar no
finzinho, seja o pênalti no Zico, sei lá. Mas tínhamos que passar. Merecíamos passar.
A Itália tinha um timaço e pronto.
Mas o
Brasil encantava. Aquela Seleção ainda encanta.
Nunca
mais chorei por conta da bola. Nem pelo Coritiba.
Só de
alegria, claro. Toda vez que escuto (tenho no me Ipod) a campanha do campeonato
brasileiro de 85 me emociono. Nos gols contra o Santos e Galo Mineiro choro
sempre. E é essa a alegria que espero sentir hoje à noite quando meu amado time
começa a decisão da Copa do Brasil. No ano passado fiquei muito triste. Mas
aplaudi o time que venceu com méritos e só não levantou a taça por detalhes. Nesse
ano a história será diferente. Preciso chorar de alegria por tudo o que vem
acontecendo.
Quanto a Copa
de 82 sei que a dor não passará. Porque amo o futebol e ele perdeu muito com
aquela derrota.
O jogo
feio da Itália foi competente. Virou moda e a praga de volantes quebradores se
espalhou pelo futebol mundial. Hoje, com raras exceções, os times jogam como
aquele time de Telê Santana. Por isso a saudade que aumenta todo dia cinco de
julho, aniversário da Tragédia do Sarriá.
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