quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sarriá, Barueri e Couto Pereira





Há 30 anos sofri a maior decepção futebolística de minha vida quando a Seleção Brasileira perdeu pra Itália na Copa da Espanha. Aqueles 3 a 2 ainda não foram digeridos.
Já escrevi aqui outras vezes que aceito tudo o que vem do Céu. Mas se pudesse pedir algo ao Criador seria a mudança daquele placar. Seja com o gol do Oscar no finzinho, seja o pênalti no Zico, sei lá. Mas tínhamos que passar. Merecíamos passar. A Itália tinha um timaço e pronto.
Mas o Brasil encantava. Aquela Seleção ainda encanta.

Nunca mais chorei por conta da bola. Nem pelo Coritiba.
Só de alegria, claro. Toda vez que escuto (tenho no me Ipod) a campanha do campeonato brasileiro de 85 me emociono. Nos gols contra o Santos e Galo Mineiro choro sempre. E é essa a alegria que espero sentir hoje à noite quando meu amado time começa a decisão da Copa do Brasil. No ano passado fiquei muito triste. Mas aplaudi o time que venceu com méritos e só não levantou a taça por detalhes. Nesse ano a história será diferente. Preciso chorar de alegria por tudo o que vem acontecendo.



Quanto a Copa de 82 sei que a dor não passará. Porque amo o futebol e ele perdeu muito com aquela derrota.
O jogo feio da Itália foi competente. Virou moda e a praga de volantes quebradores se espalhou pelo futebol mundial. Hoje, com raras exceções, os times jogam como aquele time de Telê Santana. Por isso a saudade que aumenta todo dia cinco de julho, aniversário da Tragédia do Sarriá.




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