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Há 30
anos sofri a maior decepção futebolística de minha vida quando a Seleção Brasileira
perdeu pra Itália na Copa da Espanha. Aqueles 3 a 2 ainda não foram
digeridos.
Já
escrevi aqui outras vezes que aceito tudo o que vem do Céu. Mas se pudesse pedir
algo ao Criador seria a mudança daquele placar. Seja com o gol do Oscar no
finzinho, seja o pênalti no Zico, sei lá. Mas tínhamos que passar. Merecíamos passar.
A Itália tinha um timaço e pronto.
Mas o
Brasil encantava. Aquela Seleção ainda encanta.
Nunca
mais chorei por conta da bola. Nem pelo Coritiba.
Só de
alegria, claro. Toda vez que escuto (tenho no me Ipod) a campanha do campeonato
brasileiro de 85 me emociono. Nos gols contra o Santos e Galo Mineiro choro
sempre. E é essa a alegria que espero sentir hoje à noite quando meu amado time
começa a decisão da Copa do Brasil. No ano passado fiquei muito triste. Mas
aplaudi o time que venceu com méritos e só não levantou a taça por detalhes. Nesse
ano a história será diferente. Preciso chorar de alegria por tudo o que vem
acontecendo.
Quanto a Copa
de 82 sei que a dor não passará. Porque amo o futebol e ele perdeu muito com
aquela derrota.
O jogo
feio da Itália foi competente. Virou moda e a praga de volantes quebradores se
espalhou pelo futebol mundial. Hoje, com raras exceções, os times jogam como
aquele time de Telê Santana. Por isso a saudade que aumenta todo dia cinco de
julho, aniversário da Tragédia do Sarriá.

Hoje vais chorar de alegria, pode ter fé! Gudry.
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