quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009










Bares da Vida

Foi o meu amigo Pé de Milho quem me levou lá pela primeira vez. Antes, atencioso, me apresentou o bairro, contou a história das ruas (muitas ainda com paralelepípedos) e me fez lembrar a canção de Gilberto Gil: Punk da Periferia.





Estamos na zona norte de São Paulo, na simpática Freguesia do Ó. Subimos o morro em ruas sinuosas que nos levam ao Largo da Matriz. Lá é onde fica a Igreja Nossa Senhora do Ó. Lugar agradável, arborizado e repleto de bares e restaurantes que ladeiam a praça. O ambiente nos remete ao centro de uma pequena cidade. O charme das casas antigas, muitas tombadas pelo patrimônio histórico da cidade, que preservam o desenho e a arquitetura do inicio o século passado, nos faz sentir em paz. A Freguesia é um dos bairros mais antigos da cidade e o fato de estar “do lado de lá” do Rio (Tietê), conseguiu preservar seu acolhedor ar interiorano.





Na última noite voltei ao Frangó. E sempre é bom. Desta vez fui ciceroneado por outro filho da região: Anderson Guedes. Estávamos devendo um ao outro aquela Erdinger bem gelada. E a noite colaborou. Pra completar encontramos um amado casal de amigos: Gersin e Magrela.
Imagine você, noite de verão paulistano, Guedes, o gordinho mais gente fina do pedaço, total local da Freguesia, na companhia de Gerson e Elaine de Souza. Esse casal alto astral merece outro post para contar um pouco sobre o paraíso onde vivem e como são queridos amigos.


Sentados na calçada com vista para o Largo da Matriz pedimos as famosas e deliciosas coxinhas da casa; a primeira dúzia sumiu com a mesma rapidez que a cerveja de trigo foi embora. O frango grelhado (que dá nome ao lugar) também foi devorado na companhia de outras garrafas.
Que noite agradável passei ao lado de Anderson Guedes, um dos melhores profissionais de design do Brasil, Gerson de Souza o talentoso Repórter do Povo e sua indefectível Elaine.
Como é bom ter amigos e celebrar com eles a arte do encontro.

Do clube:
Esse post é uma homenagem ao meu querido Baltazar. Editor cinco estrelas, sua calma é um bálsamo em meio à loucura do fechamento diário de um telejornal. Cruzeirense, dono de uma memória esportiva como poucos é daquelas pessoas que você gostaria que existissem muitos ao seu redor.

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