quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009





K9 assombra. Eu já sabia

Eis que o menino Keirrisson está detonando em São Paulo. Meus amigos Palmeirenses estão em êxtase e me agradecem diariamente. Eles que já nos devem muito pelo Alex e Henrique agora estão embasbacados com o futebol de mais uma cria Coxa. Ao chegar à Band hoje encontro a editora Eneida Cardoso se desmanchando em elogios: “Como faz gol esse menino hein?”. Todos estão felizes. Hélvio Borelli me diz que ele parece Altafini Mazzola, grande centroavante do Palmeiras nos anos 50, foi campeão mundial 58; “ Tem visão de gol e uma rapidez incrível, ainda nos dará muitas alegrias”, diz. Já o repórter Rodrigo Hidalgo me diz que o K9 parece com Evair: “Pela frieza, a finalização perfeita e uma visão de jogo muito boa”, sentencia. Carlos Sartori, o Pé de Milho me conta que Keirrisson é um mix de Evair e Edmundo. Ele sabe tocar a bola consegue partir pra cima e tem faro de gol”, diz. Luciano Dorin arriscou uma comparação ao Kaká e Joelmir Beting destacou a rapidez e qualidade no passe além da frieza para marcar gols. De fato todos têm razão é incluo aqui outra informação: ele tem DNA COXA.
Conheço o futebol dele faz tempo, em 2006, durante a Copa São Paulo de Futebol Junior, fiz uma das primeiras matérias com o ainda desconhecido artilheiro. A reportagem foi publicada em 23 de janeiro de 2006 no site Coxanautas:



Cazuza já dizia:"Só as mães são felizes" e há razão nisso. Mas, convenhamos, mãe de jogador sofre. E foi assim nas arquibancadas do estádio Nicolau Alayon, em São Paulo. Muita torcida e sofrimento durante o jogo entre Comercial e Coritiba pelas quartas-de-final da Copa São Paulo de JR.Pouco mais de 300 pessoas tiveram coragem encarar o sol forte de mais de 30 graus do verão paulistano para assistir a partida. A maioria dos presentes estava ali por um grande motivo: eram parentes e amigos de jogadores do time de Ribeirão Preto e de Curitiba."Aqui de fora a gente sofre muito" dizia a nervosa Cênia Costa, avó do preparador físico do Comercial, Aroldo Costa. Entre um ataque e outro do Bafo (carinhoso apelido do Comercial) não faltavam gritos e suspiros. "Fazemos de tudo para acompanhar o trabalho dele", afirmava a avó coruja.A torcida da corretora de imóveis Rógina Pereira era para time diferente, mas o sofrimento era o mesmo: " É um terror! A tensão é muito grande, mas viemos para incentivar o Coritiba", dizia a tia do artilheiro Keirrison, pouco antes de explodir em alegria com o gol de empate que seu sobrinho fez para o alviverde paranaense. Para ela, as atuações de seu sobrinho são motivos de orgulho para a torcida coxa-branca: "ele jogou bem todas as partidas, estamos muito felizes com isso", disse."Só espero que não vá para os pênaltis” dizia Tânia Mara, mãe do meio-campista Diogo, do Comercial. "Já chega o que sofri na partida contra o Paysandu" (na rodada anterior, o time de Ribeirão Preto eliminou o time paraense nas cobranças de pênaltis). Mesmo com o filho ao lado (o jogador foi expulso na última partida contra o Paysandu e ficou de fora do jogo de hoje), o nervosismo era grande: "quando jogam outros times eu nem ligo, mas como é o Comercial fico aqui na torcida".A professora de educação-física aposentada, Marli Cândido Alves era um misto de alegria e tensão durante toda a partida: "o jogo está bom e o Coritiba mostrou muita garra", dizia antes da decisão por pênaltis. Mãe do meio-campo Dirceu ela contou que viu todos os jogos de seu pupilo na Copinha "todos com muito nervosismo", enfatizou. "Fico tensa dois dias antes, quase não durmo direito", disse. "Mas vale a pena, faço tudo para vê-lo feliz", finalizou.

O atacante Keirrison estava um pouco triste com a derrota: "merecíamos mais sorte, mas Deus sabe o que faz", disse resignado. Para o artilheiro da equipe essa "Copinha" vai ficar para sempre guardada em sua memória: "sei que fiz um bom trabalho e espero continuar desse jeito para poder ajudar ainda mais o Coritiba", afirmou. "Foi uma experiência incrível", disse.Perguntado sobre as especulações em torno de propostas envolvendo seu nome, o sul-mato-grossense de 17 anos se diz tranqüilo e com a cabeça apenas no Coritiba: "é aqui que quero brilhar", contou. "Esse grupo é maravilhoso", afirmou ao lembrar-se de seus companheiros de equipe.




Do Clube

Este post é uma homenagem a dois palmeirenses Leandro e seu fiel escudeiro Lota, que estão muito felizes com o Coritiba por ter revelado Keirrison. A dupla que comanda o Canal Livre da Band, tem certeza que o K9 ainda trará muitas alegrias pra nação alviverde paulista.

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