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Hoje o Senado Federal perdeu a grande oportunidade de se posicionar contra a liminar (concedida na segunda-feira) do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, que limitou os poderes do Conselho Nacional de Justiça. Esse órgão, o CNJ é uma conquista da sociedade e faz parte da mais básica e elementar pilastra da democracia: o direto da sociedade fiscalizar os três poderes.
Executivo e Legislativo já cumprem esse papel, mas essa decisão do STF nos toma de assalto e a não aprovação da emenda do Senador Demóstenes Torres na Comissão de Constituição e Justiça nesta manhã (que seria um sinal importante contra a decisão antidemocrática do STF), nos mostra que o Senado também caminha em discordância com o que a sociedade pensa hoje.
Lamentável!
Ainda sobre a decisão do Marco Aurélio Mello, o genial jornalista Paulino Senra emendou:
Quem pode, pode... Como um deus supremo, o senhor Marco Aurélio Mello escanteia o Conselho Nacional de Justiça na investigação sobre investigação de suspeitas de irregularidades cometidas por meritíssimos. Impedir a revelação e o
conhecimento da importância pecuniária desta decisão é antidemocrático e -- por quê não? -- mata o Estado de Direito. Democracia assim até mamãe gosta. E quem é que não acredita nem em natal nem em noel? Eu quero saber o nome de juízes que se locupletaram -- caso eles tenham se locupletado, de fato. Saravá.

Ótimo texto. O Brasil precisa acordar!
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