segunda-feira, 2 de março de 2009




Saiu, Chegou, Ouvi e Gostei

Chego em casa hoje depois de um longo dia de trabalho e eis que vem a surpresa: chegou o novo disco do U2. Para o fã, o lançamento de um novo trabalho da banda é algo realmente importante, esperado. Estava assim por estes dias. Para mim é essa brincadeira desde 1985.
Já bombaram notícias sobre o disco, letras, vídeos, críticas, crônicas, enfim, de blogs a sites, extra (mega ou nada) oficiais, já trataram do assunto (creio) devidamente. Resta ouvir. Ouvir. Ouvir e depois falar sobre o que ouviu. E ouvir novamente para só depois fala. Ainda mais sobre algo que você acabou de ouvir. Esta noite é dia de escutar.
A compra antecipada me garantiu uma edição limitada do disco. Se puder peça essa que vem com um encarte de 32 paginas, mais um pôster e ainda o acesso ao vídeo de Anton Corbijn. Este disco saiu com a faixa do novo single “Get On Your Boots”. Pra completar o arrego veio uma camiseta bem maneira que fiz questão de meter no peito e registrar o momento.
Confesso que a mesma logo após a foto foi tirada porque o calor de mais de 30 graus não está de brincadeira. Imagine um gigantesco bloco de pedra superaquecendo durante 12 horas do dia...assim é São Paulo neste verão.
Bom, do disco eu falo depois, preciso continuar ouvindo. Senti que No Line On The Horizon vem forte. Mas queria cravar a Moment of Surrender como linda. Gostei também da guitarra de Unknown Caller. O bom é que é só o começo e tenho muito que ouvir nestes dias.



Vou precisar de animação mesmo porque daqui até uma semana após a Páscoa terei apenas duas folgas... Valei-me minha Mega.



Do Clube

Este poste uma homenagem a Sandro Gama. Intrépido repórter que deu um show na transmissão do desfile das escolas campeãs do carnaval carioca da Band no último sábado. O Bom Capixaba ficou no meio do povão, subiu em árvore, brincou com um guindaste e terminou a participação, inacreditavelmente, de pijama com o dia claro na Marquês de Saucaí. Zuou o plantão. Rimos muito. Parabéns também para a equipe aqui personificada no brou Marcio Papi.

domingo, 1 de março de 2009



Esperando por U2

A semana entra no compasso de espera pelo lançamento do décimo segundo álbum do U2. No Line on the Horizont. Vou esperar para ouvi-lo depois do lançamento oficial e escrevo um post sobre o bom assunto. Já li boa parte do que os críticos daqui falaram sobre ele: a maioria diz que o novo trabalho dos irlandeses não é essa coca-cola toda. Já a edição americana da revista Rolling Stone publicou que o No Line é o melhor da banda desde Achutung Baby. Vamos ver e ouvir. Por ora uma dica especial ainda na carona do último disco da banda, o How to Dismantle an Atomic Bomb, que saiu em 2004. Trata-se de How To Launch An Atomic Bomb. Um CD que saiu da gravação de uma participação da banda numa rádio de Dublin. A atmosfera captada nesta apresentação, num ar informal até (algo difícil para estas bandas que ficaram gigantes), é muito gostosa. O CD tem 16 músicas em mais de uma hora de gravação feitas em 16 de novembro de 2004 num tradicionalíssimo B Sides que o fã merece conhecer.

Do Clube

Esse post é uma homenagem a Renato Dilago. Amigo e companheiro, músico de primeira categoria, jornalista de altíssimo quilate e fãnzasso do U2. Foi ele quem achou e me presenteou essa raridade da banda. Valeu Chefe.

sábado, 28 de fevereiro de 2009




A Benê

Morar em frente a uma praça é um grande privilégio. Em São Paulo é uma dádiva. Ainda mais quando se trata de uma praça famosa pelo seu charme. A Benedito Calixto é especial, fica num quadrilátero: entre as ruas Cardeal Arcoverde e Teodoro Sampaio, na altura da avenida Henrique Schaumann, próximo à Doutor Arnaldo e no coração do bairro de Pinheiros, zona oeste da capital do concreto.




Bares e restaurantes fazem companhia a livrarias e cafés, além de belas lojas de decoração no entorno da praça que aos sábados se transforma num dos pontos turísticos mais visitados da cidade.
Hoje o sol forte atraiu milhares de pessoas e um passeio nela é inevitável mesmo para quem já freqüentou muito o local e, no meu caso, com o agravante de morar em frente à praça.







É incrível como sempre se encontra algo novo além é claro daquelas barracas que fazem a tradição da feira. Discos, máscaras, roupas, móveis, raridades, de tudo tem um pouco. E o que não tem é porque não deve mesmo estar lá.
Num mesmo dia é possível começar com um café, simples na Livraria, ou completo no Frans. O primeiro lhe dará a vista para a praça, o segundo lhe propõem um cenário com a imponente Igreja do Calvário bem á sua frente.
Um passeio atento pelas lojas antes de visitar as barraquinhas é uma sugestão, o forte é o design empregado nos utensílios pra casa; dos mais rebuscados aos simples, como a customização de caixas de fósforo, por exemplo.





Para conseguir perceber o que há em cada barraca a dica é dar duas voltas no entorno; depois se emaranhar entre elas e descobrir tudo o que a feira tem pra oferecer. Quando aparecer aquela fominha vá até a “praça de alimentação”, onde o dueto de pastel variado e comida baiana lidera a preferência. Na parte da tarde o local recebe ainda veteranos músicos que dão um show de chorinho digo de registro e atenção. A barraca dos doces caseiros também merece atenção especial quando for dar outra voltinha.
Há ainda um espaço, no centro da Praça, destinado a lançamento de livros, exposições literárias e que sempre conta com a presença de artistas e atores consagrados.
Depois de um livrinho aqui, uma comprinha acolá (vale lembrar que a Feira da Benedito Calixto se estendeu pela própria Rua Teodoro Sampaio onde a subida pelo lado esquerdo esta tomada por outras barraquinhas improvisadas que vendem de tudo: CDs, roupas, incensos e por aí vai), na hora da fome grande há boas opções no local. Desde o Quilo ao lado do Frans, passando pelo Bistrô, também há o São Benedito e Consulado Mineiro que ficam lado a lado. O meu predileto é o Sushi Ya (este merece e terá outro post).
Enfim, a Feirinha da Bendito Calixto é democrática, dá diversão a quem quer que seja, cabe em qualquer bolso e merece a visita de todos.




Do Clube

Este post é uma homenagem a meu amigo Rogério, filho de Dona Edi. Eles são proprietários do Bar do Biu. Lugar aconchegante e que serve deliciosa feijoada todos os dias além Vaquejada, Carneiro, Moqueca e variado cardápio de iguarias da nossa gloriosa culinária nacional. Naquela esquina da Cardeal Arcoverde com a João Moura me sinto em casa.





Chopinho com os colegas


Da Série Fazia Tempo Que Não Acontecia

O último dia útil antes de março, em 2009, era uma sexta-feira. Naquela noite a surpresa nos visitou e, de improviso, saímos pra fazer o clássico chopinho com os colegas. Bancado pelo chefe cada copo descia ainda mais cremoso.

O ir e vir dos petiscos, data vênia, sustentou a conversa for so long. Comportados, editores e adjacentes ficaram no dueto chopp e suco. Nem mesmo o céu como telhado foi capaz de trazer uma brisa refrescante no calor da grande pedra quente que é São Paulo no verão. Aqui quando esse concreto todo esquenta....meu cumpádi...



Bom, perfeito e agradável esse depois (ou happy hour), entre os companheiros de várias jornadas, ou melhor, batalhas. A luta diária por algo que não está em nossa cabeça e sim em nossa alma: a dedicação pelo nosso trabalho nos separa de momentos tão importantes como este: tomar um chopinho com os colegas depois do trabalho. Ainda mais numa sexta-feira de calor. E na conta do chefe, que achou que merecíamos.
Não tem preço. Tem. A conta sempre é maior, é verdade, somos jornalistas não é mesmo? Mas vá lá, acordar no sábado e contar pro amigo do bairro que tomou várias na conta do chefe, e que foi por mérito e você também achar que é direito.
Isso sim não tem preço.


Do Clube

Esse Post é uma homenagem a Ricardo Boechat que financiou o sacro santo chopinho da última sexta-feira. Saiba que os números não refletem sua grandeza e nem a bravura de sua equipes. Estamos juntos nessa batalha. E na próxima celebração venha bebemorar conosco.
Aquela Luz

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009





K9 assombra. Eu já sabia

Eis que o menino Keirrisson está detonando em São Paulo. Meus amigos Palmeirenses estão em êxtase e me agradecem diariamente. Eles que já nos devem muito pelo Alex e Henrique agora estão embasbacados com o futebol de mais uma cria Coxa. Ao chegar à Band hoje encontro a editora Eneida Cardoso se desmanchando em elogios: “Como faz gol esse menino hein?”. Todos estão felizes. Hélvio Borelli me diz que ele parece Altafini Mazzola, grande centroavante do Palmeiras nos anos 50, foi campeão mundial 58; “ Tem visão de gol e uma rapidez incrível, ainda nos dará muitas alegrias”, diz. Já o repórter Rodrigo Hidalgo me diz que o K9 parece com Evair: “Pela frieza, a finalização perfeita e uma visão de jogo muito boa”, sentencia. Carlos Sartori, o Pé de Milho me conta que Keirrisson é um mix de Evair e Edmundo. Ele sabe tocar a bola consegue partir pra cima e tem faro de gol”, diz. Luciano Dorin arriscou uma comparação ao Kaká e Joelmir Beting destacou a rapidez e qualidade no passe além da frieza para marcar gols. De fato todos têm razão é incluo aqui outra informação: ele tem DNA COXA.
Conheço o futebol dele faz tempo, em 2006, durante a Copa São Paulo de Futebol Junior, fiz uma das primeiras matérias com o ainda desconhecido artilheiro. A reportagem foi publicada em 23 de janeiro de 2006 no site Coxanautas:



Cazuza já dizia:"Só as mães são felizes" e há razão nisso. Mas, convenhamos, mãe de jogador sofre. E foi assim nas arquibancadas do estádio Nicolau Alayon, em São Paulo. Muita torcida e sofrimento durante o jogo entre Comercial e Coritiba pelas quartas-de-final da Copa São Paulo de JR.Pouco mais de 300 pessoas tiveram coragem encarar o sol forte de mais de 30 graus do verão paulistano para assistir a partida. A maioria dos presentes estava ali por um grande motivo: eram parentes e amigos de jogadores do time de Ribeirão Preto e de Curitiba."Aqui de fora a gente sofre muito" dizia a nervosa Cênia Costa, avó do preparador físico do Comercial, Aroldo Costa. Entre um ataque e outro do Bafo (carinhoso apelido do Comercial) não faltavam gritos e suspiros. "Fazemos de tudo para acompanhar o trabalho dele", afirmava a avó coruja.A torcida da corretora de imóveis Rógina Pereira era para time diferente, mas o sofrimento era o mesmo: " É um terror! A tensão é muito grande, mas viemos para incentivar o Coritiba", dizia a tia do artilheiro Keirrison, pouco antes de explodir em alegria com o gol de empate que seu sobrinho fez para o alviverde paranaense. Para ela, as atuações de seu sobrinho são motivos de orgulho para a torcida coxa-branca: "ele jogou bem todas as partidas, estamos muito felizes com isso", disse."Só espero que não vá para os pênaltis” dizia Tânia Mara, mãe do meio-campista Diogo, do Comercial. "Já chega o que sofri na partida contra o Paysandu" (na rodada anterior, o time de Ribeirão Preto eliminou o time paraense nas cobranças de pênaltis). Mesmo com o filho ao lado (o jogador foi expulso na última partida contra o Paysandu e ficou de fora do jogo de hoje), o nervosismo era grande: "quando jogam outros times eu nem ligo, mas como é o Comercial fico aqui na torcida".A professora de educação-física aposentada, Marli Cândido Alves era um misto de alegria e tensão durante toda a partida: "o jogo está bom e o Coritiba mostrou muita garra", dizia antes da decisão por pênaltis. Mãe do meio-campo Dirceu ela contou que viu todos os jogos de seu pupilo na Copinha "todos com muito nervosismo", enfatizou. "Fico tensa dois dias antes, quase não durmo direito", disse. "Mas vale a pena, faço tudo para vê-lo feliz", finalizou.

O atacante Keirrison estava um pouco triste com a derrota: "merecíamos mais sorte, mas Deus sabe o que faz", disse resignado. Para o artilheiro da equipe essa "Copinha" vai ficar para sempre guardada em sua memória: "sei que fiz um bom trabalho e espero continuar desse jeito para poder ajudar ainda mais o Coritiba", afirmou. "Foi uma experiência incrível", disse.Perguntado sobre as especulações em torno de propostas envolvendo seu nome, o sul-mato-grossense de 17 anos se diz tranqüilo e com a cabeça apenas no Coritiba: "é aqui que quero brilhar", contou. "Esse grupo é maravilhoso", afirmou ao lembrar-se de seus companheiros de equipe.




Do Clube

Este post é uma homenagem a dois palmeirenses Leandro e seu fiel escudeiro Lota, que estão muito felizes com o Coritiba por ter revelado Keirrison. A dupla que comanda o Canal Livre da Band, tem certeza que o K9 ainda trará muitas alegrias pra nação alviverde paulista.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009










Feliz Ano Novo

Agora vai! Finalmente começa o ano de 2009 no Brasil. Será?Ainda é quarta-feira de cinzas e o braseiro carnavalesco segue queimando. Em São Paulo, a mais agitada de todas as cidades, a quarta começou cinzenta e preguiçosa. Cheguei por voltas das seis e meia da matina. Vim de Curitiba após quatro dias de descansando ao lado dos familiares na capital mundial do samba xôxo.
Tudo estava calmo e com a garoa que já foi sinônimo destas bandas. A rua Teodoro Sampaio, importante corredor do ônibus, rua forte no comércio estava tão pacata que nem parecia um dia útil. Útil?
De fato começar o ano num dia que ainda é carnaval não dá não é mesmo? Ok. Deixemos pra amanhã. Mas amanhã já é quinta-feira, sabe como é, véspera de sexta, a ressaca ainda está forte e já que não estaremos de plantão neste fim de semana que tal deixarmos tudo pra próxima segunda?









Combinado. Até porque por aqui as coisas continuam naquele ritmo; assim, sem calendário ou previsão de melhora. Mas é claro tudo com hora marcada.








Do Clube




Ele tomou um banho de água fresca no lindo lago do amor. Este post é uma homenagem à bela Jack. Ela vem banhada pelo frescor da novidade. Depois de uma temporada na Austrália, agora empresta sua beleza e graciosidade aos pobres mortais da terra do concreto. A saudade é um combustível poderoso.